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Adubação Biológica Microgeo: 16 áreas de pastagem, em diferentes regiões, registram aumento de unidade animal (UA)

Diversas pesquisas já comprovaram a eficiência da adubação biológica em diversos tipos de culturas. Estudos demonstram que restabelecer o microbioma do solo gera benefícios que atuam no condicionamento das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e essas melhorias refletem na produtividade, independentemente do tipo de atividade agrícola.

Disponível no mercado, a única e essencial maneira de devolver a vida microbiana para o solo é através do Microgeo®, que é um componente balanceado que nutre, regula e mantém a produção contínua do Adubo Biológico na própria fazenda por meio do Processo de Compostagem Líquida Continua (CLC).

Quando se fala em pastagem, 16 áreas experimentais espalhadas por todo o Brasil registraram, logo após a primeira aplicação, o aumento de massa verde e de massa seca com o uso da Biotecnologia Microgeo®, o que resultou num ganho médio nacional de 1,7 UA/ha.

“A aplicação foi feita do momento do preparo do solo até o 4º perfilho. Na entrada das águas, início do período vegetativo da cultura, a dose foi parcelada em até 4 aplicações no pós-pastoreio, totalizando 300 L/ha do adubo biológico aplicado. É importante destacar que o adubo biológico produzido com o Microgeo® pode ser aplicado em conjunto com outros insumos”, explica o Supervisor de Desenvolvimento de Mercado da Microgeo, Lucio Nunes.

O ganho em UA/ha foi calculado considerando animais de 450 kg, consumindo 2,5% de massa seca do peso vivo com ganho de 0,8 kg ao dia e aproveitando 60% do pastejo. Os incrementos registrados na produtividade foram importantes e em diferentes espécies de capins (Tifton, Brachiaria, Massai). No nordeste, em Luis Eduardo Magalhães (BA), o aumento foi de 2,2 UA/ha; no sudeste, em José Bonifácio (SP) o ganho chegou a 1,5 UA/ha; na região sul, o aumento foi de 1,2 UA/ha e no centro-oeste, 2,0 UA/ha.

Não sei se é válido, a citar a dose de 300 L/ha; (“a dose total para a cultura é de 300 L/ha”).

Outros pontos de destaque foram identificados nos resultados das análises bromatológicas dessas gramíneas. Em José Bonifácio (SP), por exemplo, a cada quilo de massa verde medida, foi identificado um aumento de 16% proteína bruta, 71% de extrato etéreo, 13% nutrientes digestíveis totais e 10% de matéria mineral.

“Isso é muito importante, porque cada ponto ganho com relação a qualidade da forrageira, significa menos suplementação da ração, proporcionando menor custo ao produtor.”, detalha Nunes.

O setor agropecuário é representativo no Brasil, mas melhorias constantes fazem-se necessárias. Solos degradados, limitam a taxa de lotação/área e impactam na lucratividade do sistema. A taxa de lotação média brasileira é de 0,93 UA/ha, a biotecnologia desenvolvida pela Microgeo é inovadora e capaz de auxiliar na reversão da degradação das pastagens com baixo custo e o mínimo de operação. “Todos os resultados que obtivemos nos experimentos superaram e muito a média brasileira, além dos ganhos expressivos de massa verde e maior acúmulo da matéria seca, o que é muito importante”, completou Nunes. 

Segundo Nunes, hoje pastagens e rebanhos brasileiros usam 30% da área agropecuária do país, o que corresponde a 162 milhões de hectares. A integração lavoura pecuária (ILP) tem crescido muito e há projeção para que, em 2030, em torno de 35 milhões de hectares sejam utilizados neste sistema.

O Adubo Biológico é produzido numa Biofábrica CLC (Compostagem Líquida Continua) na própria propriedade.  No processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC), são adicionados conteúdo ruminal da região (para preservar a identidade local dos grupos de microrganismos adaptados às condições climáticas da localidade), água não clorada e o Microgeo®. Ao restabelecer a diversidade biológica, todo o sistema se tornará mais sadio, sustentável e produtivo. O manejo é direcionado para todas as culturas, pastagens e até reflorestamento. São mais de 500 grupos diferentes de microrganismos exclusivos que promovem benefícios fundamentais para o solo em questão.

FONTE: Mariana Cremasco – ALFAPRESS
(19) 9.9781-6909 – mariana.cremasco@alfapress.com.br

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