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EMPRESAS

Baixa concentração de boro no solo afeta produtividade da lavoura

A influência do boro no desenvolvimento das diferentes culturas é tão grande que, nos últimos quatro anos, tornou-se o nutriente mais pesquisado no mundo. Acompanhando esta tendência, as empresas voltadas à pesquisa e oferta de soluções para nutrição vegetal também têm o boro como elemento relevante no portfólio dos seus produtos. O gerente de pesquisa da Satis, Aedyl Lauar, afirma que as suas propriedades são importantes tanto para a parte reprodutiva das plantas quanto para o enchimento de grãos. “É um elemento que não tem substituto”, complementa.

Trabalho realizado pelo departamento técnico da Satis mostra que o teor ideal de boro no solo é de 0,7 a 1,0 mg/dm3, mas os solos cultivados brasileiros apresentam um nível crítico, que chega a -0,5 mg/dm3. A disponibilidade de boro no solo é afetada por fatores como temperatura, umidade, acidez, textura e deposição de matéria orgânica. Por isto, solos arenosos são mais carentes do que os argilosos.

Esse tema é tão preocupante entre os produtores que levou à criação de um fórum específico. É o Boron Day Brazil, cuja segunda edição ocorreu em outubro de 2018, em Piracicaba (SP), numa iniciativa da Esalq/USP, Escola de Agricultura “Luiz de Queiroz”, reunindo pesquisadores de vários países. O objetivo é difundir a importância do boro na nutrição vegetal e animal e promover a atualização técnico-científica. O boro é fundamental porque sem ele tanto as novas brotações como o crescimento de novas raízes são paralisados. Na cultura da soja, o boro tem impacto na germinação do grão de pólen e no crescimento do tubo polínico.

Para contribuir na correção desses problemas, a aposta da Satis é o Humicbor. Por suas propriedades, o Humicbor foi o produto que mais cresceu em vendas na empresa, com um salto de mais de 170% no ano passado e um desempenho acima da média também em 2018. É um fertilizante de quarta geração que, além de suprir as baixas concentrações de boro no solo, é altamente solúvel e possibilita maior enraizamento e crescimento das plantas. “Ele é móvel por toda a planta e não se perde no solo”, destaca Lauar.

De acordo com ele, as carências de boro devem ser 75% supridas até a fase de florescimento e 25% na etapa de enchimento dos grãos. “A planta sem boro tem desestabilidade, fica mais frágil à ocorrência de pragas e às variações de clima”. No caso do milho, por exemplo, as espigas ficam mais perfeitas quando a nutrição é adequada. Nas lavouras de soja no Sul, se o plantio está atrasado, ainda é possível fazer a correção para garantir o desenvolvimento da raiz e da parte aérea para que tenham um florescimento perfeito. Com isto, há melhora na produtividade e maior número de vagens.

FONTE: Tiago Ritter – MOGLIA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
tiago@moglia.com.br

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