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1ª ALTA CAFÉ: Organizadores reúne expositores para últimas tratativas.

Um espaço diferenciado de negócios e tecnologia, feira acontecerá de 03 a 05 de março, entre às 8 horas e 17 horas, no Villa Eventos, em Franca (SP).

Na manhã da última sexta-feira (21/02), a Comissão Organizadora da 1ª ALTA CAFÉ – Feira de Negócios e Tecnologia da Alta Mogiana realizou uma reunião na Sala Bourbon, do Hotel Dan Inn, com representantes das empresas expositoras do evento.

Dos 89 expositores confirmados para a feira, a reunião contou com a presença de cerca de 80% das empresas. As que não puderam participar, justificaram ausência e as suas dúvidas foram processadas via digital.

Na pauta da reunião, diversos assuntos foram apresentados e discutidos, todos com o intuito de formatar um evento que será focado na geração de negócios, com a exposição de máquinas, implementos e equipamentos agrícolas de última geração, que atendam as necessidades de produção e geração de renda dos cafeicultores.

“A nossa proposta, desde o início, sempre foi o de organizar um evento que atendesse e abrigasse, de forma democrática, todas as empresas da cadeia produtiva do agronegócio café do Brasil, em especial, as que trabalham na Região da Alta Mogiana. Esta é a única forma de beneficiarmos o nosso principal público-alvo: o cafeicultor da Alta Mogiana. Queremos que a feira ALTA CAFÉ seja o local onde, em um único espaço de negócios, os cafeicultores possam ter acesso a tudo que for de novidade em máquinas, em serviços, em insumos, em tecnologia e inovação. E melhor: com o apoio das principais instituições financeiras do setor”, explicou José Henrique Mendonça, presidente da AEAGRO – Associação dos Empreendedores do Agronegócio de Franca e Região e também presidente do Sindicato Rural de Franca.

Segundo ele, beneficiar o cafeicultor de forma democrática, dando-lhes oportunidade de conhecer novas tecnologias na produção cafeeira, além de oportunidades diferenciadas de financiamentos e de trocas de café, esta é a missão da AEAGRO e do Sindicato Rural de Franca.

ESTRUTURA

Dentre os assuntos tratados na reunião, o planejamento da montagem das estruturas e da decoração dos estandes absorveu o maior tempo. Afinal, são muitas ações que estão interligadas, que dependem uma das outras, para que tudo esteja de acordo com o planejado e contratado.

“Organizamos com a Montadora Oficial da 1ª Alta Café, a Metalic Montagens, um cronograma de montagem de tendas, estandes e todos os demais itens necessários. É um calendário justo, principalmente devido ao feriado de Carnaval, mas as equipes estão organizadas para entregar o mais rápido possível todos os estandes prontos para que os expositores tenham tempo suficiente para a decoração e montagem final”, explicou Carlos Arantes, gerente institucional da 1ª Alta Café.

A feira terá início às 8 horas do dia 03 de março, terça-feira, com horário pré-estabelecido de fechamento às 17 horas.

Mas serão muitas empresas que trabalharão no local. “Este é outro papel importante da realização de um evento como este. Nosso público-alvo é o cafeicultor e as empresas do setor. Mas, por consequência, uma feira deste porte gera renda, gera empregos, movimenta o comércio, movimenta os hotéis e os restaurantes da cidade, enfim, movimenta o turismo local. Há muito mais responsabilidades do que simplesmente trabalharmos o setor da cafeicultura. A AEAGRO e o Sindicato Rural de Franca também tem responsabilidades sociais para com o nosso município”, afirmou José Henrique Mendonça.

CONDIÇÕES DIFERENCIADAS DE COMERCIALIZAÇÃO

Antonio Salvador, diretor da A.Alves (concessionária New Holland na Região da Alta Mogiana) e Sami El Jurdi, diretor da Sami Máquinas (concessionária Agritech na Região da Alta Mogiana) apresentaram aos participantes da reunião propostas de formatação diferenciada para a comercialização das empresas durante a 1ª Alta Café.

José Henrique Mendonça lembrou aos participantes a importância de se criar oportunidades de negócios também com relação à troca de café (Operações Barter). Os representantes do Banco do Brasil apresentaram, também, outras modalidades de financiamento que podem ser atrativas para os cafeicultores.

O QUE É BARTER

A operação Barter vem se tornando cada vez mais presente no cenário do agricultor e empresário brasileiro e podendo ser um facilitador de negócios para o pequeno e médio produtor. Dentre as opções de crédito rural, o Barter tem se mostrado uma ótima alternativa para quem quer investir sem ter que pedir empréstimos ou linhas de créditos com alta taxa de juros.

O termo Barter, derivado do inglês, significa “troca” e consiste em trocas que procuram melhorar as relações comerciais. A aplicação do Barter ao agronegócio pode ser o pagamento de insumos ou de máquinas agrícolas com os grãos que serão produzidos. É uma ferramenta muito importante, que possibilita ao produtor acesso a produtos sem ter que necessariamente tirar dinheiro do bolso, viabilizando boas oportunidades.

O Barter é aplicado através de negociações entre os produtores rurais e os comerciantes de insumos ou máquinas. Em vez de efetuar a compra do insumo e depois a venda dos grãos produzidos, a cadeia de produção pode ser facilitada.

O comerciante de insumos ou máquinas fornece o necessário para o plantio, o produtor paga com grãos que já foram colhidos ou com os que serão plantados. Ele revende os grãos adquiridos, normalmente sem visar lucro em cima desse produto. Tradings e  indústrias compram desse comerciante.

As vantagens do Barter são cada vez mais comprovadas no Brasil, visto que é uma operação que vem crescendo significativamente nos últimos anos.

  • Financiamento seguro: O Barter mostra-se uma ótima oportunidade de uma espécie de financiamento. O produtor rural pode não ter no momento o dinheiro necessário para investir em insumos de qualidade. Dessa forma, a operação garante a este produtor a possibilidade de ter acesso aos insumos e pagar com uma moeda garantida: os grãos.
  • Juros e taxas: O sistema de Barter possibilita que produtores com menos acesso ao crédito rural ainda assim consigam realizar suas atividades. Além de evitar os juros e taxas dos bancos em certas épocas.
  • Facilitação comercial: O produtor não terá que se preocupar com o armazenamento dos grãos em questão. Se o negociado for 10% dos grãos colhidos, essa porcentagem já tem um lugar garantido de destino. Sendo assim, não há necessidade de focar no seu armazenamento.
  • Preocupações com compradores: Em algumas vezes, o destino daqueles grãos pode ser um problema para o produtor rural. Com o Barter, os grãos serão passados ao fornecedor de insumos e esse é o responsável pelo encaminhamento do produto.
  • Nome no mercado: O Barter possibilita contato com compradores que em outras ocasiões poderiam não ser possíveis. Assim, o produtor rural expande seu mercado e faz com que novos compradores conheçam seu produto.

Serviço:
🗓 Data: 03 a 05 de Março de 2020
 Horário: das 8h as 17h
📍 Local: Villa Eventos – (Rodovia Engenheiro Ronan Rocha, Km 29) – Franca (SP)
💻 Site www.altacafe.com.br
Entrada e estacionamentos gratuitos

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