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[Silas Brasileiro] – Balanço Semanal do CNC — 20 a 24/08/2018

SILAS BRASILEIRO
Presidente do CNC – Conselho Nacional do Café. Deputado Federal
http://www.cncafe.com.br

 

Repasse de recursos do Funcafé a agentes chega a R$ 1,98 bilhão

Montante representa 40% do total disponível para a safra 2018 e 44,6% do volume contratado

O volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) repassado a 20 agentes financeiros, com data de referência de 22 de agosto, é de R$ 1,977 bilhão, representando 39,9% do total de R$ 4,960 bilhões aprovados para a safra 2018 e 44,6% do montante contratado pelas instituições até o momento. A informação foi apurada pelo Conselho Nacional do Café (CNC) junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Do montante recebido pelas instituições, R$ 751,3 milhões foram destinados para a linha de Estocagem; R$ 428,7 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 413,5 milhões para Custeio; e R$ 383,6 milhões para as linhas de Capital de Giro (R$ 190,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 133,3 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 59,7 milhões para o setor de Solúvel).

O presidente do CNC, Silas Brasileiro, orienta que é fundamental produtores e cooperativas contatarem seus agentes para solicitarem os recursos do Funcafé. “Sempre reforçamos a necessidade de o setor produtor estar capitalizado para poder negociar melhor a safra, aproveitando para comercializar nos momentos em que o mercado apresenta preços remuneradores, que gerem renda”, conclui.

Bancos cooperativos contrataram R$ 1 bilhão do Funcafé em 2018

Até o momento, 11 cooperativas de crédito e bancos cooperativos assinaram contratos para repassar recursos

Segundo o Conselho Nacional do Café (CNC), o volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) contratado por bancos cooperativos e cooperativas de crédito, até 22 de agosto, soma R$ 1,031 bilhão na safra 2018. São 11 instituições financeiras desse segmento que assinaram contratos com o governo federal e estão credenciadas a repassarem o capital aos mutuários.

“As cooperativas de crédito são vitais para ampliarem a capilaridade dos recursos do Funcafé e fazerem com que o dinheiro chegue mais rapidamente aos produtores e às nossas cooperativas de produção. O CNC tem trabalhado intensamente em parceria com os bancos cooperativos para permitir que, a cada ano, cresça a atuação deles com o Funcafé”, destaca o presidente da entidade, Silas Brasileiro.

Atualmente, bancos cooperativos e cooperativas de crédito operam com cerca de 20% da verba do Fundo. Do total contratado por esses agentes na safra 2018, o governo liberou R$ 630 milhões até o momento, ou 61,1%.


Dólar forte sobre o real enfraquece café em NY

Moeda norte-americana se valorizou 5,3% no acumulado da semana

Os preços do café no mercado internacional voltaram a recuar no acumulado da semana, pressionados pela força do dólar em relação ao real, o que motiva movimentação negativa por parte dos fundos de investimento. Esses participantes se movem influenciados com base nas influências do câmbio e analistas informam que, se o real não parar de se desvalorizar, mínimas de 12 anos podem ser buscadas na Bolsa de Nova York.

A moeda norte-americana acumulou substacial ganho de 5,3% sobre o real no balanço semanal, encerrando a sessão de ontem a R$ 4,123, terceiro maior nível registrado desde a implantação do Plano Real no Brasil. No exterior, a valorização da divisa se deu pelo movimento “green back”, que representa a volta dos investidores aos EUA, motivada pelas expectativas de elevação dos juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano.

Na Bolsa de Nova York, o contrato “C” com vencimento em dezembro de 2018 acumulou perdas semanais de 320 pontos, negociado a US$ 1,0150 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento novembro do café robusta fechou o pregão de quinta-feira em US$ 1.531 por tonelada, registrando declínio de US$ 29.

No Brasil, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a colheita do café conilon já foi finalizada e a do arábica está na reta final, com os produtores voltando suas atenções à safra 2019, que já registra suas primeiras floradas após as chuvas no início de agosto.

Em relação ao mercado, os preços acompanharam o desempenho internacional, sendo pressionados pela expectativa de oferta ampla e pelo fortalecimento do dólar, o que afasta grande parte dos vendedores e dificulta a realização de negócios. Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e robusta foram cotados a R$ /saca e a R$ /saca, com quedas de % e % respectivamente.

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