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Lignum Latin America encerra com recorde de expositores e público

Durante três dias de muito networking, profissionais e as principais marcas do setor florestal e da indústria da madeira estiveram reunidos no Expo Barigui, em Curitiba (PR), para a terceira edição da Lignum Latin America. A feira, que aconteceu entre 11 e 13 de setembro, bateu alguns recordes em relação às edições anteriores.

O número de expositores, que em 2017 foi de 86, subiu para 101; um salto de 17%. A quantidade de visitantes também aumentou significativamente: de 6.188 para 7.503, 21% a mais que na edição anterior.

Para o gerente executivo da Siempelkamp do Brasil, Martin Kemmsies, a Lignum Latin America tem um papel de destaque para o setor: “A relevância desta feira é enorme. É muito legal que a feita voltou a acontecer em Curitiba, que é o epicentro brasileiro na área da madeira.”

O diretor da Lignum Latin America e CEO da Malinovski, Ricardo Malinovski, se mostrou animado com o sucesso da feira e convidou os participantes para a próxima edição: “A quarta edição da Lignum Latin America será realizada em 2021, quando reuniremos toda a cadeia produtiva da madeira novamente. Estão todos convidados”, concluiu ele.

Parcerias e investimentos anunciados

Algumas empresas aproveitaram o evento para anunciar novas parcerias, como foi o caso da Fuchs e Timber Forest. A Fuchs nomeou a Timber como novo distribuidor do portfólio para manipulação e processamento de madeira nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

“Nossa empresa tem como foco o uso consciente dos recursos disponíveis, desta forma conta com equipamentos de alta confiabilidade e robustez para o setor”, diz Sandro Sato, gerente regional de vendas Fuchs. A escolha da Timber Forest se deve à estrutura da companhia, alinhada aos anseios da Fuchs. “É uma empresa que responde com um quadro de técnicos e de vendedores, além de unidades operacionais que suportam a demanda e tamanho dos mercados em que atua”, destaca ele.

A Amata, empresa que comercializa madeira sólida, serrada e para processo, aproveitou a Lignum Latin America para anunciar, em primeira mão, um investimento de grande porte no Brasil. Segundo executivo da Amata, Patrick Reydams, trata-se da primeira fábrica de grande porte para fabricação de madeira estrutural, CLT e Glulam. “Vamos começar a aquisição das máquinas já este ano e nosso objetivo é que a fábrica comece a produzir em 2022”, contou ele.

Participação estrangeira

A III Semana Internacional da Madeira e a Lignum Latin America tiveram a participação de profissionais de 22 estados do Brasil, além de profissionais de outros países como: Argentina, Chile, China, Colômbia, Coréia do Sul, Finlândia, Itália, Japão, México, Paraguai, Rússia e Uruguai.

Norberto Wendnagel, veio da Argentina especialmente para participar da feira e considerou muito positiva para o momento econômico ao qual os países do continente sul-americano estão passando. “Acredito que o setor florestal, assim como todos os outros, está passando por um momento difícil. Isto é percebido também na Argentina, principalmente relacionado com as exportações. Acredito que uma feira como esta é de extrema importância para toda a América do Sul, para levantar os ânimos e trazer os últimos avanços tecnológicos ao mercado”, afirma ele.

A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), organizou uma rodada de negócios para receber uma missão comercial do México. Empresários importadores mexicanos vieram conhecer fornecedores e fazer parcerias com indústrias brasileiras de madeira.

Na avaliação do presidente da Abimci, José Carlos Januário, essa proposta é uma experiência única para o setor e, em breve, a Associação pretende estender para outros países também, como África do Sul, Caribe e Estados Unidos. “De modo geral, os mercados ao redor do mundo estão difíceis. Apesar disso, os negócios vêm acontecendo, não nos níveis de preço e volume que esperávamos, mas estão saindo. Nesse cenário, a rodada tornou-se ainda mais importante e trouxe negócios interessantes”, afirmou.

Para o presidente da Associação Nacional de Importadores e Exportadores de Produtos Florestais do México, Everardo Martinez Salazar, o país tem grande interesse em estreitar a relação com empresas brasileiras, exportadoras de produtos florestais. Segundo ele, o Brasil é um país extremamente importante pela grande oferta de material florestal, justamente o que o México precisa.

Por isso, ele avalia que o mercado mexicano pode se tornar um importante cliente para o Brasil, e eventos como a rodada de negócios ajudam a estreitar essas relações. “O evento e as reuniões superaram não só as minhas expectativas, mas também a de todos os outros importadores do México. Nossa produção doméstica da indústria florestal é muito baixa, e precisamos importar muitos produtos para alcançar a nossa demanda”, conta ele.

Abimci lança Estudo Setorial na Semana Internacional da Madeira

A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) lançou durante a Semana Internacional da Madeira, de 10 a 13 de setembro em Curitiba (PR), o Estudo Setorial Abimci 2019. A nova publicação retrata o panorama mais atualizado do segmento ao apresentar dados socioeconômicos e as contribuições para a economia brasileira.

Dividido em quatro capítulos: Floresta, Indústria, Mercado e Ações Prioritárias, a publicação destina-se ao mercado, empresas associadas, institutos de pesquisa, universidades, imprensa, agentes financeiros e de investimentos, órgãos de governo e outras entidades representativas.

Os principais dados sociais e econômicos levantados no Estudo foram apresentados no 3º Wood Trade Brazil, promovido pela Abimci, em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e Malinovski.

De acordo com a associação, o documento serve como instrumento de trabalho para as empresas no dia-a-dia e para a Abimci em ações constantes de representação institucional, defesa de interesses e promoção comercial dos produtos de madeira no Brasil e no mundo.

Encontros técnicos da III Semana Internacional da Madeira

Números da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) apontam que a média das exportações brasileiras do setor de florestal é de US$ 10,7 bilhões. Todo o segmento gera 3,7 milhões de empregos e é responsável por 6,1% do PIB. A silvicultura é uma atividade sustentável e renovável, e a madeira é uma matéria-prima biodegradável.

Para discutir todo este cenário e aprofundar questões, cinco encontros técnicos, realizados no Campus da Indústria do Sistema Fiep, fizeram parte da programação da III Semana Internacional da Madeira: 3º Wood Trade Brazil; 2º ProWood; 3º Encontro Brasileiro de Biomassa e Energia da Madeira (EBEM); e os inéditos Floresta 4.0 e Gis Forest. Os eventos florestais (Floresta 4.0 e Gis Forest) reuniram 200 participantes; e os encontros da indústria da madeira (ProWood e EBEM) outros 151. E o Wood Trade, que abordou o mercado mundial de madeira, teve 504 participantes, o que totalizou 855 inscritos nos encontros técnicos.

Segundo o superintendente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Paulo Roberto Pupo, a Semana Internacional da Madeira é um grande exemplo de agenda positiva para o nosso país. “Este conjunto de ações estratégicas, assertivas, reunindo toda a cadeia, dividido por segmentos em encontros técnicos e comerciais, somado a uma feira que traz acesso a novas tecnologias, de completa interface, é um movimento essencial para geração de negócio”, afirma ele.

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