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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Primeiro Trimestre de 2023

JOSÉ ALBERTO ANGELO
(jose.angelo@sp.gov.br)
MARLI DIAS MASCARENHAS OLIVEIRA
(marlimascarenhasoliveira@gmail.com)
CARLOS NABIL GHOBRIL
(nabil@sp.gov.br)

INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
http://www.iea.agricultura.sp.gov.br/

1 – BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

No primeiro trimestre de 2023, as exportações do Estado de São Paulo1 somaram US$15,31 bilhões (20,1% do total nacional), e as importações2, US$18,03 bilhões (29,9% do total nacional), registrando deficit comercial de US$2,72 bilhões (Figura 1). Em relação ao mesmo período de 2022, houve aumento nas exportações (+3,2%) e nas importações (+2,2%); essa conjunção de desempenhos resultou em redução do deficit (-3,2%) no saldo da balança comercial paulista.

1.1 – Análise Setorial do Agronegócio

Na análise setorial do agronegócio3, o resultado do primeiro trimestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior, indica que o setor paulista apresentou aumento nas exportações (+7,6%), alcançando US$5,66 bilhões, e nas importações (+9,6%), totalizando US$1,37 bilhão; com esses resultados, obteve-se superavit de US$4,29 bilhões, +7,0% superior ao primeiro trimestre de 2022 (Figura 1).

A participação das exportações do agronegócio paulista no total do estado é de 37,0%, enquanto a das importações setoriais é de 7,6% (Figura 1).

Destaca-se que as exportações paulistas nos demais setores da economia – exclusive o agronegócio – somaram US$9,65 bilhões, e as importações, US$16,6 bilhões, gerando um deficit externo desse agregado de US$7,01 bilhões. Dessa forma, conclui-se que o deficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$4,29 bilhões).

1.2 – Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista no primeiro trimestre de 2023 foram: complexo sucroalcooleiro (US$1,62 bilhão), sendo que, desse total, o açúcar representou 82,6% e o álcool etílico – etanol -, 17,4%), complexo soja (US$818,58 milhões, tendo a soja em grão 85,6% de participação no grupo), setor de carnes (US$733,91milhões, em que a carne bovina respondeu por 80,2%), produtos florestais (US$652,81 milhões, com participações de 54,4% de celulose e 37,5% de papel), e sucos (US$535,80 milhões, dos quais 97,3% referentes a suco de laranja). Esses cinco agregados representaram 77,1% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 1). Já o grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na sétima posição (atrás do grupo demais produtos de origem vegetal), com vendas de US$244,46 milhões (69,3% referentes ao café verde).

Ainda de acordo com a tabela 1, no primeiro trimestre de 2023 na comparação a igual período do ano de 2022, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista, com aumentos para os grupos de sucos (+31,7%), do complexo sucroalcooleiro (+14,4%), florestais (+6,3%) e queda nos grupos de café (-12,2%), carnes (-9,4%) e complexo soja (-5,4%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.

1.3 – Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Paulista

Os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio paulista de janeiro a março de 2023 frente ao mesmo período do ano anterior são apresentados na tabela 2.

Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (28,6%) nas exportações paulistas. No total, o grupo subiu 14,4% em valores e recuou 1,1% em volumes exportados, devido ao comportamento das vendas externas do açúcar (+10,7% em valores e -3,5% em volume). Para o álcool, os embarques apresentaram elevações de 30,0% em volume e de 35,5% em valores, quando comparados com o mesmo período de 2022. Os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países, e os resultados apontam como principais compradores: União Europeia (10,7%), Nigéria (9,4%), Marrocos (9,0%), Argélia (8,3%), Coreia do Sul (6,3%), Egito (5,3%) e demais países (51,0%).

O grupo composto pelo complexo soja apresentou no primeiro trimestre de 2023 a segunda posição na pauta do estado, com desempenho negativo com queda nos embarques (-10,1%) e em valores ( -5,4%). A soja em grão, principal produto do grupo, apresentou variações negativas de valores e volumes (-10,8% e -14,8%, respectivamente), quando comparados ao mesmo período de 2022. A China (73,7%) é o principal destino em termos de participação de valores, seguida de Tailândia (6,0%), União Europeia (4,5%), Irã (3,5%) e Índia (2,8%); os demais importadores somam 9,5%.

O grupo de carnes apresenta perdas em valores (-9,4%) e ganhos em volume (+7,1%) em relação ao período de janeiro a março de 2022. A carne bovina, com maior contribuição no grupo, registrou quedas de 16,3% em valores e de 1,0% em volume exportado. O desempenho da carne de frango foi de expansão em valores (+45,6%) e em volumes (+26,8%). A carne suína apresentou resultado positivo em valores (+49,1%) e na quantidade embarcada (+9,9%). Os principais destinos em participação são: China (52,3%), Estados Unidos (12,0%), União Europeia (7,4%), Hong Kong e Arábia Saudita (3,2% cada), enquanto os demais países compradores somam 21,9% de participação.

Os produtos florestais aparecem na pauta paulista com ganhos em desempenho no primeiro trimestre de 2023, com aumentos de 6,3% em valores e de 10,1% na quantidade em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações dos produtos de celulose, principal item do grupo, apresentaram elevação nos valores (+19,7%) e nos embarques (+25,4%). Já o produto papel, obteve variação negativa quanto aos valores (-3,8%) e ao volume (-26,4%). O principal destino em participação de valores exportados é a China (31,9%), seguida por União Europeia (18,4%), Estados Unidos (9,7%), Argentina (7,5%), Chile (5,1%) e Peru (4,7%). Os outros países somam 22,8% de participação.

O suco de laranja (FCOJ congelados) exibiu aumentos de 46,2% no valor e de 26,0% em volume exportado. Para o suco NFC (não congelado), as vendas externas ganharam em valores (43,9%) e em volume (29,5%). Já os outros sucos de laranja não fermentados obtiveram altas de 10,1% em valores e queda de 16,8% em volumes. A variação total das exportações do grupo de sucos foi positiva de 31,7% em valores e de 21,5% em volume na comparação com o primeiro trimestre de 2022. Os maiores compradores desse grupo são União Europeia (42,2%), Estados Unidos (40,2%), China e Japão (5,0% cada um); os demais compradores têm 7,6% de participação.

Para o grupo do café, os resultados apontaram queda de 12,2% nos valores e 15,9% no volume das exportações paulistas. O principal produto desse grupo é o café verde, que apresentou queda de 20,5% em valores e de 17,1% em quantidades exportadas pelo estado. Já o café solúvel exibiu crescimentos de 16,6% em valores e queda de 9,3% em volume comercializado. A União Europeia é o principal destino e suas compras representam 40,6% do valor exportado. Na sequência aparecem Estados Unidos (18,0%), Japão (6,9%,) Argentina (6,8%), Reino Unido (3,7%), Coreia do Sul (3,6%) e Canadá (3,5%); os demais países participam com 16,8%.

1.4 – Destinos das Exportações do Agronegócio Paulista        

Em relação aos destinos das exportações do agronegócio paulista no primeiro trimestre de 2023, a China (com o valor de US$1,36 bilhão, 24,0% de participação e variação negativa de 13,6% em relação ao valor do mesmo período de 2022) é o principal destino das exportações de São Paulo, seguida de União Europeia (US$892,23 milhões, 15,8% de participação em 2023 e crescimento de 17,0% ante ao ano de 2022) e Estados Unidos (US$610,42 milhões, participação de 10,8% e variação positiva de 30,8%). Na sequência, completando os dez principais destinos em termos de participação, aparecem Argélia (2,8%), Nigéria (2,7%), Marrocos (2,6%), Coreia do Sul (2,4%), Argentina (2,3%) Japão (1,9%) e Egito (1,8%). A tabela 3 apresenta os 20 principais destinos das exportações paulistas nos três meses iniciais de 2023, que somados representam 80,4% do total, e as respectivas pautas (em %) por grupos de produtos.

Ainda de acordo com a tabela 3, observa-se uma diferenciação na composição das pautas dos principais parceiros comerciais do agronegócio paulista. A China importou principalmente produtos do complexo soja (44,4%), carnes (28,3%) e produtos florestais (15,3%), enquanto na União Europeia, entre os principais produtos da pauta de importações paulista, predominam os produtos do grupo de sucos (25,3%, basicamente suco de laranja), além de destaques para o complexo sucroalcooleiro (19,4%) e café (11,1%). Já os Estados Unidos apresentam pauta bastante diversificada, composta principalmente por sucos (35,3%), grupo das carnes (14,4%), produtos florestais (10,4%) e café (7,2%). Na sequência, entre os dez principais importadores, com exceção de Argentina e Japão, os países têm elevada concentração de suas importações no complexo sucroalcooleiro, muitos acima de 80% de representatividade.

1.5 – Importações do Agronegócio Paulista

Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio paulista no primeiro trimestre de 2023 foram: salmões (US$105,25 milhões), seguido de papel (US$104,82 milhões) e do trigo (US$100,84 milhões). A figura 2 apresenta os dez principais produtos que representam 43,6% (US$596,39 milhões) do total importado (US$1,37 bilhão).

2 – BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL

A balança comercial brasileira registrou superavit de US$15,84 bilhões no primeiro trimestre de 2023, com exportações de US$76,17 bilhões e importações de US$60,33 bilhões. Esse resultado apresenta aumento de 29,9% no superavit em relação ao mesmo período de 2022, quando alcançou US$12,19 bilhões (Figura 2).

2.1 – Análise Setorial do Agronegócio

Na análise setorial, as exportações do agronegócio brasileiro no primeiro trimestre de 2023 (Figura 3) apresentaram aumento (6,7%) em relação aos três primeiros meses de 2022, alcançando US$35,95 bilhões (47,2% do total nacional). Já as importações aumentaram 18,6% no período, registrando US$4,47 bilhões (7,4% do total nacional).

superavit do agronegócio foi de US$31,48 bilhões no período, sendo 5,2% superior na comparação com o primeiro trimestre de 2022 (Figura 3).

Portanto, o comércio exterior brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores da economia, com exportações de US$40,22 bilhões e importações de US$55,86 bilhões, produziram um deficit de US$15,64 bilhões no primeiro trimestre de 2023.

2.2 – Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro no primeiro trimestre de 2023 foram: complexo soja (US$13,96 bilhões, tendo a soja em grão com 76,4% de participação e 17,9% do farelo de soja), carnes (US$5,53 bilhões, com as carnes bovina, de frango e suína representando, desse total, 40,2%, 45,8% e 11,6%, respectivamente), produtos florestais (US$3,86 bilhões, com participações de 59,5% de celulose e 25,7% de madeira), cereais, farinhas e preparações (US$3,70 bilhões, dos quais o milho em grão representou 76,6% do grupo, o trigo, 15,3% e o arroz, 3,4%), e grupo sucroalcooleiro (US$2,65 bilhões, sendo que desse total o açúcar representou 84,4% e o álcool etílico – etanol -, 15,4%). Esses cinco grupos agregados representaram 82,6% das vendas externas setoriais brasileiras (Tabela 4).

Ainda conforme a tabela 4, na comparação com o primeiro trimestre de 2022, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque positivo para os grupos de cereais, farinhas e preparações (+107,0%), complexo sucroalcooleiro (+32,5%), complexo soja (3,1%), produtos florestais (2,9%) e carnes (+0,6%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.

2.3 – Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Brasileiro

A tabela 5 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro e suas respectivas variações no primeiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022.

Desses grupos relevantes, o grupo complexo soja é o que apresenta a maior participação (38,8%) nas exportações brasileiras. No acumulado dos três primeiros meses de 2023, o grupo registrou ganho 3,1% em valores e queda de 5,6% em volumes exportados, O desempenho da soja em grão impactou nesse resultado com perdas de -1,6% nos valores e de -8,5% nas quantidades exportadas. Para o óleo de soja, os embarques apresentaram aumentos de 22,9% em valores e de 46,3% na quantidade. A China representa 55,7% das compras em valores desse grupo, seguida por União Europeia (13,7%), Tailândia (5,2%) e Índia (2,9%); os demais países importadores somam 22,5%.

O grupo de carnes, que tem a segunda posição na pauta brasileira, apresentou aumento de 0,6% em valores e 8,9% em volume em relação ao primeiro trimestre de 2022. A carne bovina teve redução em valores (-22,3%) e em volume (-9,0%) exportado. Com resultado positivo mostram-se a carne de frango (+27,1% e +16,8%) e a carne suína (+30,4 e +16,4%), com aumentos em valores e volume, respectivamente. Nesse grupo, a China se destacou como principal destino e representa 33,5% das compras de carnes; na sequência aparecem União Europeia (6,1%), Arábia Saudita (5,2%), Japão (4,7%), Emirados Árabes (4,6%) e (Estados Unidos (4,3%), enquanto os demais países somam 41,7% de participação.

O grupo de produtos florestais registrou variação positiva para valores (+2,9%) e volume exportado (+0,9%). As variações de valores e volume, respectivamente, foram de 33,7% e 17,5% para a celulose (principal item do grupo), -29,1% e -20,5% para a madeira e -9,7% e -21,7% para o papel. A borracha apresentou desempenho positivo, com elevação nas exportações, tratando-se, porém, de produto do qual o país é importador, já que sua a produção interna não atende à demanda do mercado brasileiro. Os principais países importadores desse grupo são China (27,4%), Estados Unidos (21,4%), União Europeia (20,7%) e Argentina (4,2%); os demais países participam com 26,3%.

O grupo de cereais, farinhas e preparações apresentou desempenho positivo em valores (+107,0%) e em quantidades embarcadas (+95,7%). O milho em grão, principal item do grupo, registrou maior exportação em volume (+225,7%) e em valores (+178,5%). O arroz em grão teve resultados negativos com quedas em valores (-6,1) e em quantidade
(-9,6%), e a mesma situação ocorre para o trigo, com reduções em valores (-13,0%) e volume (-19,9%). Os principais destinos são Japão (14,0%), Coreia do Sul (8,8%), Vietnã (8,6%), China (7,9%), Colômbia (6,7%) e Irã (6,5%), restando 47,5% de participação para os demais países.

No total, o grupo sucroalcooleiro subiu 32,5% em valores e 14,0% em volumes exportados, devido ao crescimento das vendas externas do açúcar (27,5% em valores e 10,9% em volume). Para o álcool, os embarques apresentaram elevações de 70,2% em valores e de 65,8% em volume, quando comparados com o mesmo período de 2022. Assim como no estado de São Paulo, os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países. Os resultados apontam a sequência composta por União Europeia (12,1%), Argélia (7,7%), Marrocos (7,0%), Nigéria (6,8%), Coreia do Sul (5,8%) e Egito (4,8%); os demais países importadores somam 55,8% de participação.

2.4 – Destinos das Exportações do Agronegócio Brasileiro 

Em relação aos destinos das exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a março de 2023, a China (com o valor de US$11,60 bilhões, 32,3% de participação e variação positiva de 2,5% em relação ao valor do mesmo período de 2022) é o principal destino das exportações do Brasil, seguida de União Europeia (US$5,20 bilhões, 14,5% de participação em 2023 e queda de 6,0%) e Estados Unidos (US$2,30 bilhões, participação de 6,4% e variação negativa de 4,4%). A tabela 6 apresenta os 20 principais destinos das exportações brasileiras nos três primeiros meses de 2023, que somados representam 82,1% do total, e as respectivas pautas (em %) por grupos de produtos.

A China importou principalmente produtos do complexo soja (67,1%), carnes (16,0%) e produtos florestais (9,1%), enquanto na União Europeia, entre os principais produtos da pauta de importações, predominam os produtos do grupo complexo soja (36,8%) e destaques para café (15,7%) e os produtos florestais (15,4%). Já os Estados Unidos apresentam em sua pauta principalmente os grupos de produtos florestais (35,9%), café (15,2%) e carnes (10,3%).

2.5 – Importações do Agronegócio Brasileiro

Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio brasileiro no primeiro trimestre de 2023 foram: trigo (US$407,28 milhões, contabilizando 1,16 milhão de toneladas), papel (US$236,01 milhões), malte (US$211,88 milhões) e salmões (US$210,41milhões). A figura 4 apresenta os dez principais produtos que representam 43,4% (US$1,94) do total importado (US$4,50 bilhões).

3 – PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL

A participação paulista no total da balança comercial brasileira (todos os setores da economia) apresentou queda de 0,3 ponto percentual nas exportações e ganho de 0,7p.p. nas importações no primeiro trimestre de 2023, apontando valores de 20,1% nas exportações e de 29,9% de representatividade para as importações (Figura 5).

Para o agronegócio, as exportações setoriais de São Paulo no primeiro trimestre de 2023 representaram 15,7% em relação ao agronegócio brasileiro, valor 0,1 ponto percentual superior que o registrado no mesmo período de 2022; já as importações tiveram queda (-2,6 p.p.), passando de 33,2% para 30,6% (Figura 5).

A participação do agronegócio paulista no agronegócio nacional no primeiro trimestre de 2023 se destacou nos seguintes grupos de produtos, cuja participação em valores ultrapassa 50% do total nacional: sucos (87,7%) produtos alimentícios diversos (71,9%), demais produtos de origem vegetal (67,3%) e complexo sucroalcooleiro (61,2%) (Tabela 7).

1Estado produtor (unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.

2Estado importador (unidade da Federação importadora) é definido como a unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.

3Os grupos de produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília: MAPA, 2023.  Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: abr. 2023.

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