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Defesa Agropecuária de SP intensifica as fiscalizações nas rodovias do estado

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária, vem procedendo com abordagens a veículos de transporte de cargas nas mais distintas regiões do estado de São Paulo.

De outubro de 2020 até a primeira quinzena de março de 2021 foram realizadas 42 fiscalizações volantes, com 222 veículos fiscalizados, 94.870 aves e 680 bovinos inspecionados, 19.691 quilos de produtos de origem animal apreendidos e condenados e 16 autos de infração. Com produtos de origem vegetal foram abordados seis veículos e lavrados quatro autos de infração. As ações são realizadas em conjunto com as Polícias Estadual Rodoviária, Militar e Ambiental e a Polícia Rodoviária Federal.

Para o médico veterinário Luciano Lagatta, diretor do Grupo de Defesa Sanitária Animal, “a fiscalização é a essência do nosso trabalho, por isso a Defesa Agropecuária vem adotando uma postura atuante e firme para com as fiscalizações volantes em vias de rodagem”. A estratégia faz parte das exigências que guiarão o estado de São Paulo a novos pleitos. “Buscamos não só garantir o privilegiado status sanitário em que se encontra o estado de São Paulo, mas também, no que tange ao programa de erradicação da febre aftosa, alçá-lo à condição de zona livre sem vacinação”, disse.

ADEQUAÇÃO LOGÍSTICA

Diante da realidade pandêmica, toda a logística de deslocamento dos técnicos da Defesa Agropecuária e as abordagens aos motoristas tiveram de ser adequadas. “Por isso todos os envolvidos seguem rígidos procedimentos de segurança individual e para com os abordados” disse Luiz Henrique Barrochelo, coordenador da Defesa Agropecuária. Barrochelo lembra que o trabalho desempenhado pelos servidores da Coordenadoria foi considerado essencial dentro do Plano São Paulo no combate a Covid -19 e destaca a importância das fiscalizações “para garantir a sanidade de culturas e rebanhos e também a manutenção da qualidade dos produtos alimentícios que abastecem a mesa do consumidor paulista”.

Sobre a forma com que as fiscalizações volantes passaram a ser programadas e a importância do resultado do serviço de inteligência que vêm sendo imputado nesta programação, João Gustavo P. Loureiro, que atua junto ao gabinete do órgão disse que “estamos sendo mais assertivos nas nossas programações e deixando de lado o caráter rotineiro, passamos a estudar com mais esmero as rotas, prospectamos informações nas redes sociais e conseguimos nos infiltrar de alguma forma nas cadeias de transporte de animais”.

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