Em dois dias de evento, com o apoio de 25 empresas parceiras, mais de 1.500 participantes puderam conferir, em Patos de Minas (MG), as mais modernas técnicas para aumentar a produção na cafeicultura.
CARLOS ARANTES CORRÊA
Engº Agrônomo e Diretor da Revista Attalea Agronegócios.
Entre os dias 14 e 15 de abril, a Cadeia Produtiva do Café do Brasil esteve focada no município de Patos de Minas (MG), com a realização da 2ª Semana Nacional da Cafeicultura Moderna (SNCM).
A proposta do evento foi o de apresentar temas essencialmente técnicos, ligados ao aumento da produtividade, com a apresentação de resultados técnicos e práticos. Para isto, a Comissão Organizadora convidou palestrantes de renome, que mesclam conhecimento de pesquisa e consultoria em cafeicultura.
Evento organizado pela Santinato Cafés, Grupo AUMA e UNIPAM – Centro Universitário de Patos de Minas (instituições de grande renome e importância em seus segmentos), a SNCM 2023 reuniu 910 participantes no primeiro dia, no Centro de Convenções da UNIPAM e 630 participantes no dia de campo, realizado no Campo Experimental “Francisco Pinheiro Campos”, localizada na fazenda do Grupo AUMA. Foram mais de 1.500 participantes, de 63 municípios e nove Estados brasileiros inscritos, todos oriundos das regiões cafeeiras do Cerrado Mineiro, Norte de Minas, Sul de Minas, Goiás, Sul da Bahia, Oeste da Bahia e São Paulo.
Parceiras do evento, com estandes nos dois locais, destacamos as empresas: Agro-CP, Agromaq Irrigação, Basf, Bayer, CleanFarm, Corteva, Cooxupé, Gecal, Ihara, KPFértil, NOOA, Nortox, Ourofino Agrociências, Oxbo, Oxiquímica Agrociências, Penagos, PrimaSea, Satis, Syngenta, Timac Agro, UPL, Vale Verde Agro, Verde Agritech, Wiser, Yara e Yoorin.
“Ficamos extremamente felizes pelo sucesso e reconhecimento que o evento alcançou neste ano. Começamos há quase uma década com apenas com a intenção de organizar o Dia de Campo de Café para compartilhar as tecnologias desenvolvidas aqui para todos os cafeicultores, consultores e representantes técnicos da Região do Alto Paranaíba”, afirmou o Drº Felipe Santinato, diretor da Santinato Cafés e responsável pela Comissão Organizadora da 2ª SNCM.
De acordo com Santinato, com o passar dos anos, os organizadores sentiram a necessidade de ampliar o evento. “Após sete anos organizando o Dia de Campo de Café, decidimos criar a Semana Nacional de Cafeicultura Moderna por três motivos. Primeiro, precisávamos de ambiente aprazível e maior que pudesse abrigar o crescente número de pessoas que nos visitava, além de contemplar área suficiente para abrigar palestras com maior duração. Além disto, havia a necessidade de um evento essencialmente agronômico na Região do Alto Paranaíba. E, finalmente, precisávamos de um evento maior, capaz de atrair todos os nossos clientes e amigos espalhados por todas as regiões cafeeiras do Brasil”, explicou Felipe Santinato.
A realização do evento foi estrategicamente escolhida para acontecer no Cerrado Mineiro, por ser uma região onde contempla uma grande área cafeeira do Brasil e é o segmento que também aquece a economia da região.
O evento se comunica com um público voltado à Cafeicultura, sendo eles produtores de cafés, empresários do ramo cafeeiro, engenheiros agrônomos, técnicos, pesquisadores, consultores, gerentes de fazendas, representantes técnicos de vendas e alunos de agronomia.
PRIMEIRO DIA – SOLENIDADE DE ABERTURA
O primeiro dia da 2ª SNCM foi realizada no Centro de Convenções da UNIPAM, um espaço com mais de 10 mil metros quadrados com uma belíssima infraestrutura, capaz de acomodar até 3 mil pessoas.
Participaram da solenidade oficial de abertura as seguintes autoridades: Lucas da Silva Mendes (Secretário Municipal de Agricultura e Pecuária e também Professor e Coordenador do Curso de Agronomia do UNIPAM), Bruno Fernandes Andrade (Professor do Curso de Agronomia do UNIPAM), Pablo Fonseca da Cunha (Pró-Reitor do UNIPAM), Cláudio Nasser (representante da Fazenda AUMA), Alino Pereira Duarte (Engº Agrônomo da Região), Francisco Pinheiro Campos (Cafeicultor), José Braz Matiello (Fundação Procafé) e Roberto Santinato (Santinato Cafés).
“Parabenizo o Felipe Santinato e o Profº Bruno Andrade pela organização desta edição do evento. Experiência única para acadêmicos, extensionistas e visitantes, aliando teoria e prática. Ultrapassamos o número de inscrições. E quem sabe, a partir daqui, conseguimos trazer novos eventos da cafeicultura para nossa região do Cerrado Mineiro, que é uma referência no sistema de produção de café”, discursou o secretário Lucas da Silva Mendes.
“O evento foi preparado com muito carinho e pensando nas dificuldades que os produtores enfrentam, inclusive com abertura de sugestões de temas para as palestras. Procuramos trazer palestrantes de renome, que atuam nas diferentes áreas da cafeicultura, para assim trazer o seu conhecimento e as suas expertises para atender estas demandas dos participantes. Muitos dos nossos alunos são filhos de produtores ou filhos de profissionais que já trabalham no agronegócio café de nossa região. Assim, a participação do UNIPAM é extremamente importante”, exaltou o professor Bruno Bernardes de Andrade.
Pablo Fonseca da Cunha (Pró-Reitor do UNIPAM) quebrou o protocolo e, em seu discurso, pediu licença e fez um pedido a José Braz Matiello (Fundação Procafé). “Nós estamos já há alguns anos tentando trazer o Congresso Brasileiro do Café para Patos de Minas. E eu considero que a região é representativa na cafeicultura brasileira e a cidade tem infraestrutura suficiente, como esta aqui do UNIPAM, para comportar um congresso tão importante como este”, cobrou o Pró-Reitor.
Matiello respondeu dizendo que as instalações do Centro de Convenções do UNIPAM possui todas as condições para receber o Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras. “É uma satisfação para mim ver a presença de todos vocês. Estamos há 55 anos na cafeicultura e estamos na melhor região cafeeira do Brasil, com mais tecnologia. Temos que enaltecer os empresários cafeeiros desta região. Praticamente a gente não vem ensinar, a gente vem aprender, com exemplos do pessoal que está na dianteira mesmo. Isto anima a gente. Apesar de velho a gente continua animado em função disto, pois a gente tá vendo o resultado.
Francisco Pinheiro Campos.– uma referência na cafeicultura da região de Patos de Minas (MG) – apresentou um breve relato sobre a sua vida e o quanto representa para a cafeicultura de Patos de Minas. “Por volta de 1976, José Carlos Gros levou a cafeicultura para Patrocínio (MG) e eu trouxe a cafeicultura para este município. Fui eu também que, em 1980, trouxe este moço aqui (Roberto Santinato) para Patos de Minas. Eu não entendia nada de café e hoje eu sou muito grato ao antigo IBC (Instituto Brasileiro do Café) e a estes dois pesquisadores aqui (Santinato e Matiello) por tudo que o município alcançou até este momento”, exaltou Francisco Pinheiro Campos.
Roberto Santinato afirmou que, até o final de 2023, irá lançar um livro sobre matéria orgânica na cafeicultura englobando trabalhos desde 1947. “Inclusive tem um trabalho seu, Claudio Nasser, e um trabalho que o Chiquinho Campos faz há uns 20 anos sobre compostagem, que comprova o aumento do carbono no solo nas lavouras. Também quero destacar o trabalho do Aguinaldo José de Lima, que vai fazer palestra mais tarde. O que este camarada fez, ninguém fez e ninguém fará mais para a Região do Cerrado Mineiro. O trabalho dele deu origem ao nome Café do Cerrado. Construímos isto juntos, numa mesa. Ele me perguntou: ‘o que é Cerrado?’ Respondi: ‘Cerrado é o melhor lugar do mundo para se fazer bebida, pois não chove e a temperatura é fria. Então não tem bactéria e nem fungo, não fermenta’. Daí, pegamos um mapa e riscamos com uma caneta vermelha 45 municípios. Alguns ficaram de fora e, posteriormente, brigaram com a gente. Hoje é esta enormidade. No Brasil, temos regiões que a gente chama de Cerrado Úmido, como em alguns pontos do Sul de Minas e na Região de Franca (SP). Mas Cerrado com esta característica de dar esta qualidade ao café, que atualmente é reconhecido no mundo todo, é só aqui na Região de Patos de Minas”, discursou Roberto Santinato.
PRIMEIRO DIA – PALESTRAS DA MANHÃ
José Braz Matiello, pesquisador da Fundação Procafé, deu início ao ciclo de palestras abordando o tema “Evolução Tecnológica da Cafeicultura Brasileira. Abordou as fases da cafeicultura nos últimos 60 anos, como o processo de redução das safras (1961 a 1967), modernização do parque cafeeiro (1970-1981) e a fase atual, onde após a renovação e formação da base de lavouras mais racionais e modernas houve a expansão e consolidação de uma cafeicultura apoiada em maior uso de tecnologia.
Com relação ao espaçamento, apresentou resultados de experimentos desde 1938 até ensaios atuais, com número de plantas por hectare e a respectiva produtividade; alinhamentos mais retos facilitando a mecanização; plantio direcionado reduzindo a escaldadura; e o plantio circular, nos pivôs, para reduzir o consumo de água na irrigação, permitindo fertirrigação.
Com relação às variedades, Matiello destacou a extraordinária troca de variedades em apenas nove anos, com o plantio de 2 bilhões de cafeeiros melhorados (Catuaí e Mundo Novo). Outro destaque foi a adoção da correção do solo e nutrição das lavouras. “Por incrível de se falar, a adubação em cafezais era uma prática pouco usada até o início da década de 1970. Calcário, então, nem se fala”, exaltou Matiello.
A mecanização dos tratos culturais e da colheita foi outro avanço tecnológico que possibilitou a evolução da cafeicultura brasileira. “Atualmente são disponíveis maquinários para praticamente todos os tratos culturais na lavoura e trata-se de um diferencial vantajoso em comparação com outros países, onde a mecanização é pouco ou nada utilizada”, ressaltou Matiello.
O pesquisador da Fundação Procafé destacou, ainda, a importância da adoção do sistema de podas e o sistema Safra-Zero. “Atualmente, o esqueletamento ou desponte tem tido larga aceitação devido aos bons resultados em termos de produtividade”, disse Matiello.
Com relação à irrigação, Matiello destaca que as secas são o maior problema climático na cafeicultura e que a irrigação abrange cerca de 400 mil hectares. “No Sul de Minas, a irrigação suplementar determina acréscimos de cerca de 30% na produtividade. Já em outras regiões, a irrigação é, hoje, prática obrigatória, como parte do Triângulo Mineiro, Norte e Noroeste Mineiro e no Oeste da Bahia, sem falar na cafeicultura de Café Robusta”, indicou Matiello.
Finalizando, Matiello destacou o avanço da tecnologia na produção de mudas de café. “Com a possibilidade enormes de ganhos em produtividade nas lavouras, o cafeicultor tem, atualmente, a possibilidade da formação de lavouras com mudas clonais, seja para espécies de Coffea canephora (Conillon ou Robusta) ou mesmo de híbridos de gerações iniciais. Seja utilizando estacas ou mini-estacas ou pedações de folhas, por embriogênese somática”, finalizou Matiello.
Na sequência, Aguinaldo José de Lima (Ajlima Estratégias em Agronegócio), um paulistano que em 1990 vendeu postos de gasolina em São Paulo (SP) para tornar-se cafeicultor em Patrocínio (MG). Chegando na região, Aguinaldo montou uma chapa com pequenos e médios produtores rurais, venceu as eleições para a direção da Associação dos Cafeicultores de Patrocínio (ACARPA) e deu início à mais profunda revolução cultural que o associativismo brasileiro experimentou. “Definimos um programa de ação que propunha, entre outros itens, melhorar os preços do café da região através da melhoria da qualidade e da produtividade. As estratégias de apoio não incluíam montagem de lobbies em Brasília. Mas implementar estratégias de marketing para a ACARPA e para o café do Cerrado, desenvolver tecnologia de produção e efetuar a comercialização direta do produto”, explicou Aguinaldo.
Em matéria da época (ano 1985), publicada no jornal Folha de S.Paulo pelo colunista Luis Nassif, destacamos abaixo um pequeno trecho:-
(…) “Desde o início, o projeto ACARPA procurou corrigir vícios do cooperativismo convencional. O cooperativismo tradicional é igualitário. Na ACARPA procuram-se as vantagens de somar forças, mas sem inibir a criatividade individual. Na maior parte das cooperativas de café, a produção dos diversos cooperados é misturada no mesmo balaio, para evitar diferenças de preços. Na ACARPA, cada partida de café é avaliada individualmente, pagando-se mais pelas de melhor qualidade.
Para evitar a repetição de casos de cooperativas ricas, dominadas por burocracias opulentas, sustentadas por cooperados miseráveis, a estrutura burocrática da ACARPA é enxutíssima, e ela está proibida por estatuto de possuir bens próprios.
Para administrar o armazém geral local, por exemplo, montou-se um sistema de condomínio, onde cada sócio dispõe não apenas de uma cota-parte, mas de espaço próprio no armazém, proporcional à sua participação.
Em seu espaço, ele pode armazenar seus produtos ou alugá-lo para terceiros. Mensalmente recebe relatórios detalhados sobre a utilização do espaço. Só não pode conflitar com os objetivos centrais, definidos no estatuto: o de preservar e manter o padrão de qualidade do “café do Cerrado”. (…)
PRIMEIRO DIA – PALESTRAS DA TARDE
Na primeira palestra do período da tarde, o pesquisador Roberto Santinato discorreu sobre o tema: “Calagem e Gessagem do Cafeeiro”.
Santinato abordou todos os detalhes importantes para que um cafeicultor trabalhe em sua lavoura buscando altas produtividades. Desde a questão genética, passando pela questão climática, fertilidade dos solos, fitossanidade e práticas culturais. Mas ressaltou e orientou especificamente sobre as questões de pH na solução do solo, teor de Alumínio, causas da acidez, importância do Cálcio e do Magnésio, correção do bulbo de irrigação, importância da amostragem correta do solo para garantia da eficiência da calagem.
Na sequência, a Profª Drª Maria Amélia (UFU – Universidade Federal de Uberlândia/MG) discorreu sobre “Nematoides Nocivos ao Cafeeiro).
Finalizando o primeiro dia da 2ª SNCM, o Engº Agrº Gabriel Reis Lacerda (Fundação Procafé, apresentou detalhes extremamente importantes sobre o tema “Podas do Cafeeiro para Altas Produtividades”.
Antes de qualquer coisa, Gabriel apontou detalhes importantes para que os cafeicultores passem a adotar a prática da poda de forma correta e consciente em suas lavouras. “A partir das pesquisas que realizamos na Fundação Procafé, destaco como importantes: número de brotações ortotrópicas; altura de corte de acordo com o estande; verificação da quantidade e ramificação dos plagiotrópicos; verificação do estande; e distância de corte em relação ao ramo ortotrópico”, afirmou o pesquisador da Fundação Procafé.
De acordo com Gabriel, são várias as finalidades para o qual o cafeicultor adote o Esqueletamento:- 1)- recuperar a ramagem lateral, produtiva; 2) – recuperação da copa como um todo; 3) – zerar a safra (mais buscada, atualmente); 4) – melhorar o equilíbrio da parte aérea com o sistema radicular; 5) – arejamento das lavouras em regiões úmidas. “Mas ressalto a importância de se aplicar o esqueletamento apenas em lavouras em bos estado nutricional e com bom vigor. Em lavouras maltratadas, nem sempre dão bons resultados”, ressaltou o pesquisador.
Os objetivos do Sistema Safra Zero são: 1) – baratear o custo da colheita; 2) – otimizar a utilização de insumos; 3) – otimizar as estruturas da propriedade; 4) – manter uma boa produtividade média. “Gostaria, porém, de destacar um fato. Assim como em quaisquer atividades, na adoção do Sistema Safra Zero podemos apontar um risco. Ao concentrarmos o potencial produtivo em uma única safra, há o risco de alterações climáticas severas, como secas, geadas, granizo”, finalizou Gabriel.
SEGUNDO DIA – DIA DE CAMPO
No dia 15, sábado, com a participação de 630 participantes, foi realizado o tradicional Dia de Campo na Estação Experimental da Santinato Cafés, nomeado Campo Experimental “Francisco Pinheiro Campos”, localizada na fazenda do Grupo AUMA, município de Patos de Minas (MG).
No local, além dos estandes das empresas patrocinadoras da 2ª SNCM, o Dia de Campo contou com três estações no circuito. Os participantes foram divididos em grupos de até 30 pessoas, visando organizar os espaços de divulgação em cada estação. Na primeira, Roberto Santinato abordou os trabalhos de pesquisa no tema “Adubação de Sulco em Profundidade para Plantio de Café e Culturas de Cobertura”.
Já na segunda estação, Felipe Santinato abordou o tema “Fertirrigação do Cafeeiro e a Correção do Bulbo Salinizado”. Felipe Santinato é Engenheiro Agrônomo formado na UNESP Jaboticabal, Mestre em Produção Vegetal pela UFV Rio Paranaíba, Doutor em Produção Vegetal pela UNESP Jaboticabal, trabalhando principalmente com nutrição de plantas, colheita mecanizada do café e agricultura de precisão. Publicou dois livros, 38 artigos científicos nacionais e internacionais, 133 trabalhos publicados na área, cinco capítulos de livros, nove Boletins Técnicos, ministrou cerca de 69 palestras e treinamentos para agrônomos, consultores e cafeicultores em todo território cafeeiro. Atualmente é aluno de Pós Doutorado no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), aonde realiza pesquisas objetivando aumentar a eficiência na utilização dos fertilizantes na cafeicultura, entendimento e redução da bienalidade produtiva e sustentabilidade do processo de produção de café. Também lidera um amplo projeto, interinstitucional sobre resistência a seca, bicho mineiro, nematoides e produtividade em áreas irrigadas e de sequeiro, em quatro localidades do Cerrado Mineiro e Goiano. Produz café em São Paulo e Minas Gerais e presta consultoria em Fazendas.
Na última estação, Matheus Gabriel Silveira (Bayer) abordou o tema: “Manejo do Mato do Cafeeiro Utilizando Herbicidas Pré-Emergentes”.
Além das mini-palestras em cada estação, os participantes também puderam conferir in loco os resultados nos talhões da lavoura de café da fazenda.
O evento encerrou com um almoço de confraternização e a Comissão Organizadora já iniciou os preparativos para a 3ª Semana Nacional da Cafeicultura Moderna, que acontecerá no mês de abril de 2024.