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Tecnologia nas sementes melhoram eficiência do plantio das pastagens

Os números sempre fizeram parte da rotina do produtor Ricardo Loto. Formado em economia, ele que é um dos donos da Fazenda Nossa Senhora da Aparecida, que fica localizada em Jaciara (MS), trocou a agitação do mercado financeiro pela vida mais tranquila no campo para ajudar o pai a tocar um novo projeto na propriedade da família.

A ideia era tornar a fazenda de cerca de 4.200 hectares mais eficiente e rentável e a experiência de Loto com os números foi fundamental nesse processo. Ele que atualmente é o gestor e responsável pela administração geral, assumiu a missão de ver onde poderiam ser mais produtivos. A propriedade que cria ovinos e equinos, tem como carro chefe a recria e a engorda de bois (machos). “Já fizemos cria também, mas por uma questão de mercado resolvemos focar na recria e engorda”, destaca o produtor.

Atualmente a estratégia da Nossa Senhora da Aparecida é bem definida. No ano, o giro é de cerca de 5.400 animais, que são recriados a pasto e terminados em semiconfinamento e confinamento. Para esse projeto dar certo, o administrador percebeu que o cuidado com as pastagens seria fundamental na engorda da boiada, pois era preciso alimentação de qualidade.

Cientes dessa necessidade e após muitas pesquisas no mercado, há pouco mais de um ano fizeram os primeiros testes com os produtos da Soesp – Sementes Oeste Paulista, e deu certo. Com bons resultados, de lá para cá não pararam mais de usar. Entre as variedades adotadas estão desde Panicum Mombaça e BRS Zuri até Brachiarias como Marandu e BRS Ipyporã. “A qualidade da semente e a tecnologia nela embarcada nos surpreendeu muito positivamente”, ressalta Loto.

As sementes Soesp são dotadas da tecnologia exclusiva Advanced, que tem como objetivo produzir pasto de altíssima qualidade, acompanhando as necessidades dos sistemas agropecuários. As sementes que recebem o tratamento Advanced são blindadas e ganham diversos benefícios para melhorar a produtividade no campo, entre elas: alta pureza, maior plantabilidade e uniformidade, não rompem o tratamento no plantio, resistência ao estresse hídrico e já vêm tratadas com um inseticida e dois fungicidas.

Este tratamento segue protegendo a semente de cupins, formigas, fungos, até sua germinação, dispensando a manipulação de agroquímicos na propriedade. “O que me fez escolher a Soesp foi a tecnologia da semente, a questão da blindagem e revestimento. A proteção da semente mesmo que fique um tempo sem chuva e volte a chover ela brota com a mesma qualidade, esse foi o ponto que mais me atraiu e despertou atenção, toda a tecnologia que vem nela”, afirma o produtor.

Ricardo Loto, pecuarista em Jaciara (MS)

Facilidade no plantio    

Atualmente na Nossa Senhora da Aparecida o plantio é realizado da forma convencional com adubadora a lanço (tipo Vicon). Antes de utilizarem os produtos da Soesp, quando a fazenda trabalhava com sementes não tão puras, era necessário realizar mais de uma operação, ou seja, um trator com a Vicon semeando e um outro trator para “cobrir a semente” com a grade niveladora.

Quando a fazenda passou a utilizar a tecnologia da Soesp, os proprietários perceberam que poderiam utilizar apenas um implemento simples, que hoje várias empresas têm no mercado. Um equipamento que vai na frente do trator (uma plantadeira elétrica) proporcionou fazer as duas operações com apenas um trator. “Pela mecânica da máquina com uma semente suja e nem tão pura não é possível fazer isso. Operacionalmente nos facilitou muito, plantamos hoje com mais eficiência e com uma economia bem maior”, cita o economista.

De olho no futuro

Agora a fazenda se prepara para através de suas tecnologias ser ainda mais eficiente. Segundo Loto, no projeto de futuro traçado, a ideia é aumentar o número de animais recriados e terminados na fazenda. “Hoje abatemos um volume baixo de animais terminados em confinamento, algo em torno de 25%. Queremos melhorar a estrutura física do confinamento para chegar até 50%, aumentar o número de animais confinados e abatidos na propriedade”, destaca.

O primeiro passo dessa estratégia foi dado, com as reformas de pastagem já realizadas na propriedade esse ano, os produtores pretendem chegar a um rebanho de 6 mil animais e em até dois anos atingir 7 mil cabeças. “Estamos avaliando cada ano, sempre com os pés firmes no chão principalmente por conta da reposição que está muito complicada. Estamos bem otimistas, temos boas tecnologias, o mercado está bem aquecido, e queremos crescer de forma saudável”, diz o produtor.

Além da fazenda de Jaciara, recentemente em outra propriedade da família, Loto e seu pai estão implantando um projeto de Integração Lavoura Pecuária (ILP). A ideia é no mesmo espaço ter uma produção mais sustentável, eficiente e rentável. “Este projeto ainda está em fase de implantação, mas temos grandes expectativas de retorno a médio e longo prazo”, finaliza o gestor.

FONTE: Kassiana Bonissoni – RURAL PRESS
kassiana.ruralpress@gmail.com
(19) 98320-0286

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