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Instituto Biológico tem 292.350 doses de imunobiológico liberadas pelo MAPA

Antígenos serão usados por pecuaristas para diagnóstico de tuberculose em animais. IB trabalha para aumentar em até 30 vezes sua capacidade de produção

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) liberou partidas que somam 292.350 doses de imunobiológicos para serem usadas no diagnóstico de tuberculose em animais. Os kits chamados de imunobiológicos foram produzidos pelo Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, única instituição a produzir o insumo no Brasil. As doses poderão ser adquiridas por pecuaristas de todo o Brasil e terão capacidade para diagnosticar os animais nos testes de triagem e confirmatórios da doença. Sem esses testes, não é possível realizar compra, venda, trânsito e exportação de bovinos e aves pelo Brasil.

Foi encerrado na última terça-feira (31) o prazo para vacinação do rebanho contra a febre aftosa. O produtor rural deve comprovar a vacina junto à Agência de Defesa Agropecuária do Pará (ADEPARÁ) até o dia 15 de junho, levando a nota fiscal de compra da vacina e atualizando o cadastro. A ação faz parte da primeira etapa da Campanha Estadual de Vacinação contra a doença, que começou em 1º de maio. A meta do Governo do Estado é manter o Pará livre da doença com vacinação, o que exige cobertura vacinal acima de 90%, meta que vem sendo alcançada desde 2005. A ADEPARÁ é responsável pela campanha, que tem importância estratégica para a balança comercial do Pará.
FOTO: SIDNEY OLIVEIRA / AG. PARÁ – DATA: 17.12.2015 – ALTAMIRA – PARÁ

De acordo com o médico veterinário do IB, Ricardo Spacagna Jordão, os kits de imunobiológicos produzidos pelo IB são fundamentais para garantir a exportação pelo Brasil de carne e subprodutos. Esses kits são utilizados por pecuaristas brasileiros para diagnóstico de tuberculose. “A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium bovis e carreta prejuízos anuais estimados em US$ 3 bilhões em todo o mundo. O IB desempenha um papel estratégico para o comércio internacional de proteína animal do País”, afirma.

O Instituto trabalha para aumentar em até trinta vezes a sua capacidade de produção dos imunobiológicos, que hoje é de 2,5 a 3,5 milhões de doses. “Fomos contemplados com um recurso da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e com esse dinheiro será comprado um biorreator capaz de produzir 300 litros dos antígenos. Hoje, nosso equipamento tem capacidade de produzir 10 litros por vez”, explica Jordão. A expectativa é que o novo equipamento comece a operar no IB no início de 2019.

Além do aumento da capacidade de produção, no novo biorreator é utilizado material descartável, reduzindo o risco de contaminação dos antígenos. “Trabalhamos também para introduzir no Brasil uma tecnologia chamada single use, em que é possível aumentar a velocidade de produção dos imunobiológicos e também reduzir os riscos de contaminação”, afirma o médico veterinário.

O Laboratório de Produção de Imunobiológicos do IB possui licença de funcionamento expedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e é certificado pela norma ISO 9001, que garante a qualidade dos produtos produzidos pelo Instituto de pesquisa paulista. O IB comercializa os kits com imunobiológicos para 24 Estados brasileiros, além do Distrito Federal.

“O Instituto Biológico tem papel estratégico no Estado de São Paulo e segue trabalhando para garantir a sanidade animal e vegetal dos produtos agropecuários paulistas, uma ação fundamental para a comercialização. O aumento na capacidade de produção de imunobiológico é uma diretriz do governador Márcio França”, afirma Francisco Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

 

Fonte: Fernanda Domiciano – Assessoria Imprensa APTA

www.apta.sp.gov.br

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