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Global Eco Agro foi a campeã do 3º Desafio de Inovação HolambraTech

Global Eco Agro apresentou proposta que transforma embalagens em ativos de crédito de carbono.

Com solução para embalagens de agrotóxicos, a startup prudentina Global Eco Agro, que faz parte da Intepp (Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente) e é formada por alunos de mestrado e doutorado da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), foi a campeã da categoria 1 do 3º Desafio de Inovação HolambraTech, promovido pela Cooperativa Holambra. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, no distrito de Campos de Holambra, em Parapananema (SP).

O grupo é formado por Bruno da Rocha Toroco (mestrando em Agronomia), Fabio Stevanato (doutorando em Agronomia) e Luciano Garrido (mestrando em Agronomia). Eles começaram a receber o apoio da Intepp e se tornaram incubados em março deste ano.

A categoria 1, em que foram os vencedores, é voltada para a concepção de novas ideias, explorando problemas, oportunidades e possíveis soluções. Segundo o regulamento, o foco está na criatividade, originalidade e viabilidade inicial da proposta, sem a necessidade de um produto ou serviço já estruturado. Os participantes deviam desenvolver uma proposta conceitual, validando a relevância do problema e o potencial inovador da solução.

Premiação da Global Eco Agro: da esquerda para a direita, o Diretor Cientifico Global Eco Agro Mv. Me. Fábio Stevanato, ao centro o Diretor de Projetos e de Campo Global Eco Agro, Engº Agrº Luciano Garrido e o Diretor Técnico de Pesquisas Global Eco Agro, Engº Agrº Bruno Toroco.

Segundo Bruno, a ideia de participar do desafio veio por meio do trabalho da Intepp em divulgar estes tipos de ação.

“O projeto nasceu durante o fundamento da Global Eco Agro e também a partir das experiências que os sócios possuem nas áreas agrícolas. Buscando solucionar um problema, as embalagens plásticas de agrotóxicos foram levadas em conta. A partir disto, em cerca de sete dias foi elaborado o projeto com fundamentos na mitigação do impacto ambiental das embalagens, as transformando em ativos de crédito de carbono, bem como serviços importantes que agregam a qualidade de vida, do solo e social”, explica Bruno.

Educação empreendedora

A gerente da Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente e coordenadora do Nemp (Núcleo de Empreendedorismo), Fernanda Bagli, disse que a participação neste desafio reforça o propósito da incubadora e o compromisso compartilhado com a Unoeste em fomentar o empreendedorismo e desenvolver soluções alinhadas às demandas reais do mercado.

“Essa participação representa exatamente o que buscamos com a educação empreendedora: transformar pesquisa em solução. A Intepp tem se dedicado a criar pontes entre universidade, inovação e mercado”, diz.

Com a vitória, a equipe também conquistou um prêmio de R$ 5 mil. Ao todo, quatro projetos da Unoeste ficaram entre os finalistas.

“Isso demonstra que é possível alcançar novas possibilidades econômicas e de autoridade sobre minha formação e currículo acadêmico e comercial”, conta Bruno.

O Desafio de Inovação Holambra contou com lançamento oficial na Unoeste em abril. O programa conecta a Holambra Cooperativa Agroindustrial às universidades, promovendo a inovação e o desenvolvimento de novos negócios.

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