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ARTIGOS

[Caius Godoy] – Em tempos de crise financeira

DR. CAIUS GODOY
Administrador de Empresas e Advogado com carreira construída em
consultorias nacionais e internacionais, mercado de capitais, fundos de investimentos,
originação de negócios e relação com investidores 
(Agronegócios, Fusões e Aquisições e Operações Bancárias)
www.agroboxadv.com.br
caius.godoy@agroboxadv.com.br

 

Em tempos de crise financeira, é comum encontrarmos pessoas com dificuldades para expandir seus negócios e passando por transtornos com os bancos. Em caso de vencimento de dívidas, por exemplo, a execução delas é repassada a terceiros, contratados pelas agências, que cobram taxas exorbitantes, dificultando ainda mais qualquer tipo de acordo. Produtores rurais, infelizmente, não são uma exceção a esses inconvenientes. Não bastassem os desafios que a área de agronegócios traz aos agricultores, ver-se em uma situação dessas é bastante desgastante.

O que muita gente não sabe é que problemas com os bancos, como a repactuação de dívidas, a substituição de garantias, a abertura de contas ou o aumento de créditos para financiamentos, podem ser resolvidos, de maneira mais simples, com a ajuda de um intermediador. O papel desse profissional é, justamente, facilitar o diálogo entre os dois lados, evitando conflitos, estresses, contratempos com terceirizadas cobrando as dívidas.

Empresa Terceirizada x Mediador
A diferença entre uma cobrança executada pelo banco, por meio de terceiros, e outra intermediada é na forma de abordagem do problema. Enquanto, na primeira situação, o produtor se depara com ligações insistentes e ameaças na justiça, na segunda opção, ele pode se preparar, com mais tranquilidade, para arcar com suas obrigações (ou ir atrás de um direito, no caso de dificuldade em abrir contas ou conseguir créditos).
É recomendado que os intermediadores conheçam a realidade de quem lhe pede ajuda, além de, também, ter capacidade para dialogar com as fontes de cobrança e chegar a um denominador comum, que seja de agrado de ambos os lados. O profissional encarregado disso precisa ter a empatia na dose exata, ter boa comunicabilidade e, ainda, ser um conhecedor das leis.
Trabalhando há anos nesse mercado de agronegócios, conheço bem a realidade dos produtores rurais. A boa relação que tenho com diversas empresas e bancos também facilita esse exercício de intermediar e auxiliar nas negociações. A minha intenção é buscar a satisfação das duas partes.

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