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[Silas Brasileiro] – Balanço Semanal CNC — 04 a 08 de março de 2019

SILAS BRASILEIRO
Presidente do CNC – Conselho Nacional do Café. Deputado Federal
www.cncafe.com.br

Conheça os finalistas do 2º Prêmio Café Brasil de Jornalismo

Jornalistas de ES, MG, SP, DF e RJ são finalistas da competição que valoriza a importância do cooperativismo para a sustentabilidade econômica do café

Destacar “A Importância do Cooperativismo Cafeeiro na Economia Regional” através de reportagens que evidenciaram a relevância do suporte fornecido pelas cooperativas aos cafeicultores e, consequentemente, o impacto econômico-financeiro que esse apoio tem na economia dos municípios e regiões onde a atividade é desenvolvida. Esse objetivo foi alcançado por 12 jornalistas de Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro, que são os finalistas do 2º Prêmio Café Brasil de Jornalismo.

A competição, organizada pelo Conselho Nacional do Café (CNC) em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) e conta com apoio institucional da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), tem a intenção de reconhecer a importância da imprensa e o seu compromisso com o desenvolvimento de pautas sobre os pontos sustentáveis da atividade cafeeira no Brasil, com especial destaque para os trabalhos de campo, de forma que amplie a propagação da atuação da cafeicultura no que diz respeito aos aspectos ambiental, trabalhista e, principalmente, econômico.

Os finalistas do 2º Prêmio Café Brasil de Jornalismo, em ordem alfabética, são:

“Esta edição deu especial atenção à importância econômica da atividade cafeeira nas regiões onde é exercida, tendo como suporte as nossas cooperativas, que se mostram cada vez mais vitais para que a cafeicultura nacional mantenha sua força, gerando milhões de empregos e movimentando as economias regionais, fortalecendo os diversos segmentos do comércio e, tudo isso, preservando o meio ambiente, fato vital para que a sustentabilidade seja uma constante. Esses 12 profissionais foram os que desenvolveram conteúdos mais conectados à nossa sugestão de tema, por isso estão entre os premiados”, explica o presidente do CNC, Silas Brasileiro.

O diretor de Comunicação do Conselho, Paulo André Kawasaki, destaca a importância do Prêmio no atual contexto vivido pela profissão no país. “O advento das redes sociais criou um cenário de agilidade, mas que também acendeu a luz de alerta. O jornalismo profissional passa por uma fase de descrédito. Qualquer pessoa, que publique qualquer coisa na internet, torna-se o ‘senhor da razão’, ainda que não haja apuração dos fatos para a postagem, assim como por parte de quem lê e compartilha, disseminando conteúdos que não primam pela verdade ou, no mínimo, por ouvir os dois lados. A ideia de criar o Prêmio foi para valorizar o trabalho do bom jornalismo, sendo esse o estímulo que encontramos a esses profissionais que dedicam sua realidade em prol da boa informação ao público”, explica.

A cerimônia de premiação da competição ocorrerá em Brasília (DF), no dia 19 de março, às 19h30, na sede da OCB. Na oportunidade, será revelada a classificação final de todos os jornalistas, que levarão para casa, além de medalhas, troféus e diplomas, a premiação de R$ 10 mil, R$ 7,5 mil ou R$ 5 mil, conforme sua colocação. A competição conta com quatro categorias (Impresso, Internet, Rádio e TV) e distribuirá um total de R$ 90 mil aos vencedores.

 

Fórum Mundial de Produtores de Café ocorre em julho, no Brasil

Foco dos debates será a sustentabilidade econômica dos produtores; ingressos estão disponíveis no site do evento

Foi aberto, em 1º de março, o segundo lote para compra de ingressos ao 2º Fórum Mundial de Produtores de Café, que é uma realização do Conselho Nacional do Café (CNC), da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) e da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). A compra deve ser feita diretamente no site do evento, através do link https://bit.ly/2NDgtsj

A primeira edição do Fórum foi realizada em 2017, em Medellín, na Colômbia. Desde então, o evento se transformou em um ambiente de discussão, com agenda preparada pelos cafeicultores, a fim de se alcançarem os caminhos mais sustentáveis para a atividade cafeeira global.

Em meio a uma realidade de grandes desafios, como a sustentabilidade econômica dos produtores, os níveis de produtividade das lavouras, a volatilidade do preço nos mercados internacionais, o aumento de demanda e as adversidades climáticas, as nações cafeeiras debaterão temas de interesse comum, como a renda dos cafeicultores, as questões socioambientais, clima e a sustentabilidade econômica, entre outros.

A primeira edição na Colômbia despertou a conscientização e o interesse de todas as partes interessadas em garantir a sustentabilidade econômica dos produtores de café em todo o mundo e encontrar maneiras de ter uma cadeia de valor sustentável, da fazenda à xícara. Agora, o segundo Fórum levará esse diálogo ao próximo nível.

Nesta edição de 2019, o professor Jeffrey Sachs apresentará o estudo sobre “Análise Econômica e Política para Melhorar os Rendimentos dos Pequenos Produtores de Café”, encomendado pelo Fórum e dirigido por ele com o Centro de Desenvolvimento Sustentável de Columbia. Também estão confirmadas palestras do presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, e da diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vanusia Nogueira, além de outras autoridades da cafeicultura mundial.

Em três painéis a serem realizados na segunda edição, as nações cafeeiras mundiais debaterão temas como “O mercado como instrumento para proteger a renda dos produtores”; “Formulação do preço do café: Transparência do grão à xícara”; e “Promover e aumentar o consumo – Brasil como referência para outros países produtores”.

Os representantes dos países cafeeiros manterão seus esforços e analisarão quais as ações são necessárias para solucionar cenários que comprometam a oferta futura de café. Nesse contexto, é válido que todos os elos da cadeia produtiva se encontrem no evento para atuarem de maneira conjunta e corresponsável.

SERVIÇO
2º Fórum Mundial de Produtores de Café

Data: 10 e 11 de julho de 2019
Local: Royal Palm Plaza, Jardim Nova Califórnia, em Campinas (SP)
Mais informaçõeshttps://www.worldcoffeeproducersforum.com.br/

 

NOTA DE FALECIMENTO: AMÉRICO SATO

CNC manifesta pesar pelo falecimento do visionário empresário que, entre outras ações, presidiu a Abic por quatro oportunidades

Foi com extremo pesar que recebemos a informação do falecimento do senhor Américo Takamitsu Sato, ocorrido no último domingo, 3 de março. Tivemos a honra de compartilhar momentos de nossas vidas com esse empresário visionário, um dos fundadores do Café do Ponto, sócio do Café Floresta e, por quatro vezes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

Somos gratos por seus préstimos à cadeia produtiva do café, onde tramitou e atuou sempre em busca de consenso, fator que contribuiu para a união das entidades de classe, à boa evolução da cafeicultura brasileira como um todo e possibilitou que o Brasil exercesse seu papel de principal ator da atividade cafeeira mundial.

Também nesse contexto, fez-se fundamental a relevante participação de Américo Sato na constituição do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), principal colegiado para debater as políticas cafeeiras no Brasil. Sem suas intervenções, certamente a implantação deste fórum teria enfrentado maiores dificuldades.

Em nome de todos os conselheiros diretores do CNC, externo sinceros votos de gratidão por seu legado, de pesar à família e apresentamos orações para que Deus os conforte e conceda paz nesse momento de perda e dor.

 

FUTUROS DO CAFÉ RECUAM COM FALTA DE NOVIDADES

A valorização do dólar comercial em relação ao real brasileiro deu o tom à movimentação dos preços da commodity

Em meio à falta de novidades nos fundamentos e a um cenário de oferta global em tese satisfatória, o fortalecimento do dólar exerceu pressão sobre as cotações do café no mercado internacional. A moeda dos EUA subiu ante o real acompanhando a movimentação global de busca de proteção em Treasuries e dólar, depois que o Banco Central Europeu revisou para baixo as projeções de crescimento do PIB e de inflação da zona do euro.

A divisa também subiu com a movimentação de investidores preocupados em relação às reformas prometidas pelo governo do Brasil, em especial a da Previdência, que é vista como crucial nos mercados para o ajuste fiscal público. Ontem, o dólar comercial foi negociado a R$ 3,8847, com valorização semanal de 2,8%.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento maio/19 do contrato “C” registrou perdas de 335 pontos, encerrando o pregão de quinta-feira a US$ 0,9685 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento maio/19 do café robusta encerrou os negócios a US$ 1.505 por tonelada, com depreciação semanal de US$ 29.

Em relação ao clima no Brasil, deve permanecer favorável no cinturão produtor, com as chuvas persistindo sobre a maior parte do Sudeste. Segundo a Somar Meteorologia, as precipitações devem ocorrer na forma de pancada rápida e intercalada com períodos de sol e calor.

No mercado físico, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informou que a perda de força do real fez com que os preços não seguissem as cotações internacionais e houvesse atratividade de agentes, o que ocasionou o fechamento de alguns negócios. Os indicadores dos cafés arábica e robusta calculados pela entidade foram cotados a R$ 401,27/saca e a R$ 306,69/saca, com altas de 0,7% e 0,8% respectivamente.

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