Bancos e Crédito Rural

Barter pode ser fundamental durante a pandemia

Segundo uma estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o PIB do agronegócio deve crescer 2,3% em 2020. Mas, mesmo com a perspectiva de crescimento do setor, existem preocupações.

A pandemia trouxe dificuldade na obtenção de crédito, principalmente por parte do sistema financeiro convencional, ainda inseguro quanto à retomada econômica. O produtor rural brasileiro, que depende do crédito para o custeio da safra, está se apoiando mais uma vez nas operações de barter, isto é, quando utiliza sua produção futura como pagamento para a compra dos insumos dos quais precisam. De acordo com os especialistas de mercado, essa modalidade de negociação possui participação expressiva.

Apesar de ter como uma de suas funções a mitigação de riscos – fixando o preço e removendo os riscos cambiais e de commodity -, as operações de barter são, em sua essência, um viabilizador comercial. O produtor depende delas para obter seus insumos, enquanto a revenda não consegue vender seus produtos de outra maneira.

O barter é mais arriscado durante a pandemia?

É claro que fatores como a falta de crédito bancarizado e a oscilação do dólar e das commodities podem afetar diretamente o lucro dos produtores, mas é justamente na facilitação desse crédito alternativo e na mitigação de riscos que o barter se destaca. Até mesmo o risco de crédito intrínseco às vendas em prazo safra é mitigado com o conhecimento aprofundado da capacidade real de produção e histórico da terra, e os recursos tecnológicos têm papel fundamental nesse processo.

“Ao usar sua própria produção como pagamento futuro para o custeio da safra, o produtor rural tem recursos para poder trabalhar. Cabe às revendas e distribuidoras analisarem com precisão cada uma das negociações, usando recursos tecnológicos para análise da propriedade, para escolher garantias seguras e precificar de maneira justa as operações”, explica conta Bernardo Fabiani, especialista em concessão de crédito para o agronegócio e CTO da TerraMagna.

Sobre a TerraMagna

A TerraMagna é a Agfintech brasileira que facilita a concessão de crédito no agronegócio, através de duas principais frentes.

A primeira conectando o agronegócio ao mercado de capitais e levando crédito justo aos distribuidores. Os produtores rurais geralmente compram os insumos a prazo nas revendas, emitindo uma CPR (Cédula de Produto Rural) como garantia. Nós avaliamos esse documento, através de nossas tecnologias, e conseguimos negociá-los com investidores, que poderão “comprar” as CPRs e realizar o pagamento ao distribuidor já no início da safra.

Já a segunda frente possibilita monitorar e analisar as lavouras à distância, trazendo mais segurança à concessão de crédito. Por meio de um sistema de satélites, inteligência artificial e intervenção rápida em campo, o serviço faz a gestão de penhores agrícolas, eliminando a inadimplência em vendas em prazo safra e facilitando o acesso de produtores a crédito com taxas mais atrativas.

Localizada em São José dos Campos-SP, foi fundada em 2016 e atualmente conta com cerca de 50 profissionais, além de uma estrutura tecnológica de última geração, para oferecer as melhores soluções para o financiamento do agronegócio brasileiro.

FONTE: Fernanda Aleixo – Aleixo Comunicação e Marketing

fernanda@fernandaaleixo.com.br

Related posts

Câmara dos Deputados aprova MP que estende prazo de adesão ao Refis do Funrural

Mario

Em março, desembolso do Plano Safra 2023/24 atingiu R$ 319,2 bilhões

carlos

Santander expande equipe especializada no Agro

Mario

Deixe um Comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitar Leia Mais