A ser realizado no próximo dia 04 de novembro, o Curso Teórico-Prático de Identificação, Monitoramento e Manejo da Sigatoka-Negra e Sigatoka-Amarela tem por objetivo transferir conhecimentos e tecnologias adaptadas e, ou geradas na região, pelos pesquisadores da APTA Vale do Ribeira, para a convivência com a mais severa e destrutiva doença da bananeira.
Quinze anos após o primeiro registro da doença na região do Vale do Ribeira, em SP, uma boa parte dos bananicultores aprendeu a conviver com a doença, adotando diversas práticas culturais de manejo e, principalmente, a técnica de monitoramento semanal da severidade, que auxilia na tomada de decisão do momento adequado para a aplicação de fungicidas.
Neste período, observou-se o avanço e a suplantação da Sigatoka-Negra sobre a Sigatoka-Amarela na maioria dos bananais da região, culminando com um aumento médio de 4 a 6 para 8 a 12 aplicações anuais de fungicidas.
Em países exportadores de banana, como a Costa Rica, Equador e México, o número de aplicações gira em torno de 66 a 70, 20 a 40 e de 30 a 50, respectivamente. Por isso, torna-se necessário o conhecimento das práticas e tecnologias adotadas por estes países, que levaram a esta situação, econômica, social e ambientalmente insustentável.
O curso abordará:
1º. Identificação dos sintomas da Sigatoka-negra e Sigatoka-amarela, em nível de campo, e dos sinais do fungo Mychosphaerella fijiensis, em lupa e microscópio;
2º. Técnica de monitoramento da severidade da Sigatoka-negra, desenvolvida pelo CIRAD (1972), modificada por Fourè (1988) e ajustada por MORAES et al (2006) com indicação de alternância de grupo químico de fungicidas, como estratégia anti-resistência, do momento e intervalo de aplicações do fungicida;
3º. Medidas de manejo preventivas e curativas a serem praticadas na planta, no fungo e nos fatores do ambiente, para uma boa convivência com as doenças.
A realização é do Polo APTA Regional Vale do Ribeira, sob a coordenação do Engº. Agrº., Dr. em Fitopatologia, Wilson da Silva Moraes
Público alvo: Banananicultores, técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, extensionistas e demais interessados.
Número de vagas: 30
Apoio: Escritório de Desenvolvimento Rural de Araraquara/SP – EDR. Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável – CDRS /SAA
Informações: Érica Tomé da Silva – Chefe da Casa da Agricultura de Araraquara: (16) 3322-0511 e (17) 99656-8158
Local do Curso: Rua Treze de Maio, 1352 – Vila Xavier – Araraquara (SP)
PROGRAMAÇÃO
7h30-8h: Inscrições
8h-10h: Diferenciação dos sintomas e sinais, diagnose e epidemiologia da Sigatoka-Negra e Sigatoka-Amarela
10h0-10h30h: Cafezinho
10h30-12h: Técnica de monitoramento da severidade da Sigatoka-Negra e Sigatoka-Amarela
12h-13h30: Almoço
13h30-15h: Medidas de manejo adequado da Sigatoka-Negra e Sigatoka-Amarela
15h-18h: Visita ao Campo – Diagnóstico, monitoramento e manejo das Sigatokas.
18h: Encerramento