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[ATLANTICA COFFEE] – Relatório Semanal 02 Ago 2024

EQUIPE ATLANTICA COFFEE
[Relatório Semanal – 29/07 a 02/08/2024]
Somos uma Trading Company do Grupo Montesanto Tavares, o maior grupo de café do Brasil
que atua em todas as etapas da cadeia cafeeira, desde a
produção dos cafés até a comercialização dos blends no exterior.
As empresas do GMT (Atlantica Coffee, Ally Coffee, Cafebras, Armazéns Gerais Leste de Minas e

as fazendas do GMT Farms) estão localizadas na América do Sul,
Europa, América do Norte e atuam em todos os continentes.
www.atlanticacoffee.com/blog

KCNY e câmbio

As cotações do café na bolsa de Nova York continuam voláteis. Para o vencimento setembro/24, a mínima foi 225,25 e a máxima 235,40, encerrando a semana em leve alta, cotado a 230,50, totalizando 1015 pontos de oscilação semanal. As incertezas climáticas e a oferta global reduzidas são fatores que sustentam as cotações. O Vietnam, como maior produtor de robusta, tem tido papel de destaque nas altas das cotações mundiais do café tanto Arábica como Robusta, visto que NY tem acompanhado Londres.

Evolução das cotações do vencimento setembro/24 desde 01/01/24. Fonte: Barchart.

No câmbio, as cotações do dólar ficaram entre R$5,6079 e R$5,7931, com o cenário de aversão global ao risco. Na cena macroeconômica, os temores de desaceleração da economia norte americana bem como os conflitos no oriente médio estão em destaque, enquanto no cenário microeconômico continua o mesmo ambiente de risco e incertezas, com o real apresentando as piores perdas contra o dólar entre as principais moedas.

A Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) divulgou nesta sexta (02) o relatório com posicionamento de Traders no mercado, referente à semana encerrada na terça (30), que reduziram seu saldo líquido comprado, pela terceira semana seguida, em 2.155 lotes, apresentando um saldo comprado de 41.570 lotes, versus o saldo anterior de 43.725 lotes em 23/07.

Os estoques certificados encerraram essa sexta-feira (02) totalizando 830.094 sacas de 60kgs, restando 47.411 sacas pendentes de aprovação.

SETEMBRO/24: Mín: 225,25 | Máx: 235,40| Último: 230,50
BRL/USD: Mín: 5,6079| Máx: 5,7931| Último: 5,7092
(*Dados até a finalização deste relatório)

CLIMA

A frente fria que passou ao longo do litoral da região sudeste nos últimos dias organizou chuvas isoladas em alguns municípios do sul de Minas e da Zona da Mata. Para os próximos dias a circulação marítima deverá deixar o tempo nublado com possibilidades de chuviscos no Sul da Bahia e no Norte do Espírito Santo. Também há possibilidades de chuviscos ao longo da Serra do Caparaó.

Uma nova frente fria deverá passar ao longo do litoral da região Sudeste entre os dias 9 e 10 de agosto. Não há previsão de queda da temperatura do ar.

Chuvas previstas para a semana:

Região sul de Minas: não há previsão de chuvas.
Região Zona da Mata: entre 5 e 10 mm.
Região do Cerrado: Não há previsão de chuvas
Região Alta Mogiana: não há previsão de chuvas.
Região do Garça: não há previsão de chuvas.

MERCADO DOMÉSTICO E FOB

Os preços no mercado doméstico seguem firmes, com os vendedores sem muita apetite para vender, em um cenário de NY desvalorizando e dólar fortalecido. De acordo com algumas fontes diversas de pesquisa, acredita-se que a safra esteja entre 84 e 88% já colhida, estando mais avançado que o mesmo período da safra passada. Para os conilons está praticamente finalizada. No mercado FOB a semana foi tranquila, sem grandes demandas, onde os diferenciais de graúdo e miúdos seguiram cotados com diferenças de cerca de 10 centavos por libra peso. Alguns negócios de rio minas ocorreram para embarque no curto prazo, visto os melhores preços em flatprice para os compradores.

No mercado interno, as pedidas dos vendedores são como abaixo:

  • Bebida dura bica good cup na casa de R$1.410;
  • Bebida dura bica fine cup por volta de R$1.450;
  • Rio Minas bica corrida na casa de R$1.160;
  • 600 defeitos chegou a ser cotado a R$1.280,00;

LOGÍSTICA

Por mais uma semana as programações de exportação foram negativamente impactadas pela escassez de equipamentos padrão alimento, principalmente de 20’. Os navios com saídas nas próximas 4 a 6 semanas já estão quase sem disponibilidade para novas reservas. Rotas com destinos aos principais portos da América do Norte e da Europa são os mais comprometidos com a falta de alocação.

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