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Tecnologia no campo contribui para mitigar os impactos na produção de arroz para a safra 2025/26

Com foco em inovação e manejo eficiente, agricultores investem em soluções tecnológicas para superar desafios, visando manter a qualidade, produtividade e competitividade do arroz brasileiro.

A estimativa de produção de arroz no Brasil para a safra 2025/26 é de retração, segundo dados do USDA. O volume projetado é de 11,324 milhões de toneladas de arroz em casca, o que representa uma queda de 6% em relação ao ciclo anterior. Em arroz beneficiado, já pronto para consumo, a expectativa é de 7,7 milhões de toneladas, abaixo das 8,2 milhões registradas na safra passada.

A redução está associada, principalmente, à diminuição da área plantada estimada em 1,6 milhão de hectares, contra 1,7 milhão no ciclo anterior. Apesar desse cenário, a qualidade da produção e os avanços tecnológicos podem mitigar os impactos da queda.

Para garantir essa qualidade, no entanto, é preciso que os agricultores fiquem atentos a um dos principais desafios da rizicultura: o controle das gramíneas invasoras. De acordo com o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, João Tomás, os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina concentram mais de 60% da produção nacional, mas enfrentam dificuldades no manejo de espécies como capim-arroz, milhã, papuã e capim-pé-de-galinha. “Essas plantas daninhas competem diretamente com o arroz por nutrientes, água e luz, especialmente nos primeiros 25 a 30 dias após a semeadura, reduzindo significativamente o potencial produtivo”, reforça Tomás.

Além das perdas diretas em produtividade, as plantas daninhas também podem provocar diversas perdas indiretas ao tornar o processo de beneficiamento do arroz mais oneroso com etapas adicionais de pré-limpeza e pós-limpeza, além de acelerar o desgaste do maquinário. Elas ainda atuam como propagadoras de doenças para outras áreas, aumentando os riscos fitossanitários.

Sustentabilidade e produtividade lado a lado

A busca por uma produção sustentável ganha força com o avanço das tecnologias de manejo, o uso consciente de defensivos e a adoção de boas práticas agrícolas. Apesar da queda projetada para a safra, a introdução de inovações tem garantido competitividade ao produtor brasileiro e reforçado a importância do arroz como uma cultura estratégica para o agronegócio nacional.

Segundo especialistas, a resistência de plantas daninhas a diferentes moléculas disponíveis no mercado aumenta a demanda por novas soluções. Outro fator relevante é o constante fluxo de germinação das sementes presentes no solo ao longo do ciclo do arroz, o que dificulta o controle eficiente. Como há poucas opções de herbicidas eficazes em pós-emergência, torna-se fundamental iniciar o controle com herbicidas pré-emergentes e complementá-lo com soluções eficazes nos estágios iniciais das plantas invasoras.

Nesse contexto, destaca-se o herbicida STRIKE, da IHARA, com tecnologia inédita no Brasil. O produto é seletivo à cultura do arroz e atua em pós-emergência, oferecendo alta eficiência no controle das principais gramíneas, como capim-arroz, milhã, papuã e capim-pé-de-galinha. Seu amplo espectro de ação permite otimizar o controle das plantas daninhas, inclusive em áreas com resistência a outros herbicidas.

“O arroz é extremamente sensível à matocompetição. Quando não controladas adequadamente, as plantas invasoras afetam tanto a produtividade quanto os custos do beneficiamento e aumentam o risco de disseminação de doenças. Com ferramentas como o STRIKE, o agricultor conta com uma solução flexível para proteger o potencial produtivo da lavoura. A possibilidade de uso em misturas e a economia na aplicação são diferenciais importantes, permitindo combinações com outros herbicidas da IHARA, como NOMINEE e SIRIUS, o que proporciona um controle sinérgico e mais eficaz”, destaca o gerente de Marketing Regional da IHARA.

A sanidade das lavouras também é reforçada com o tratamento de sementes utilizando CERTEZA N, que oferece proteção desde o início do cultivo. Para o controle de insetos, o inseticida TERMINUS, uma solução multipragas com duplo mecanismo de ação, tem se mostrado eficiente contra o percevejo-do-arroz e outras espécies. Além disso, a IHARA disponibiliza o fungicida FUSÃO, que possui ação sistêmica, sendo rapidamente absorvido e translocado pelas plantas. É recomendado para o controle de doenças como o brusone e mancha-parda, em condições climáticas adversas. Essas tecnologias ampliam a proteção da cultura e contribuem para alcançar altos níveis de produtividade.

“Com foco na inovação e no manejo eficiente, a IHARA reforça seu compromisso com a produtividade e sustentabilidade da rizicultura brasileira. Ao lado do agricultor, a empresa continuará investindo em tecnologias que atendem aos desafios do campo e garantem maior segurança e rentabilidade à cadeia do arroz”, finaliza Tomás.

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