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Agronegócio e Coronavírus: Economia em estado de alerta

DEBORA ESPINDOLA CAMPISTA ROCHA
Advogada área Cível.

A pandemia do vírus está acarretando uma estrutura diferenciada para a sociedade, as empresas estão focando em planejamentos dentro e fora do campo, planos de contingência adotados pela política existente, entre os ramos de destaque está o de laticínios e pecuária, estão em alerta devido ausência de importação e exportação do mercado. A preocupação existente é onde iremos chegar, trata-se de algo que está longe de poder ser analisado seus impactos, o setor do agronegócio vem tendo um caráter animador perante ao mercado, principalmente na economia global, nesse novo cenário, a probabilidade é a diminuição no avanço tecnológico e financeiro não só do Brasil, mas de outros países.

Um dos mercados financeiros mais afetados é das commodities, ligadas diretamente ao agronegócio, sentiram o risco devido a existência do vírus, a bolsa de Berlim registrou perdas nos ramos do milho e da soja, a maior preocupação no momento é o futuro da produção tanto nas plantações quanto nos pastos, pois essa questão vai muito além da diminuição da economia asiática, mas afetará diretamente o mercado externo, motivo pelo qual a bolsa está despencando, acarretando oscilações e volatilidades aos mercados cambiais, trazendo instabilidades, onde em alguns países esses impactos não são desprezíveis.

No setor agropecuário a situação é preocupante, pois afeta diretamente na compra de insumos para a atividade, como fertilizantes, agrotóxicos e sementes, analisando em outro aspecto, os produtos de exportação ficam mais competitivos, tendo um caráter expansivo perante aos outros ramos, apesar do vírus afetar economicamente, ao mesmo tempo pode tornar o setor mais produtivo, mais visível, obtendo assim melhor percepção da produção agropecuária. No momento o Ministério da saúde informou que está acompanhando de perto a probabilidade de desencadear doenças em animais, até o momento não há relatos, não tendo assim nenhuma restrição a comercialização de produtos de origem animal.

Nas empresas do setor portuário, o vírus vem trazendo impactos mais graves, pois até o momento o Brasil vem valorizando o livre trânsito de mercadorias, sejam elas alimentos, medicamentos, combustíveis ou insumos necessários a produção, e para a manutenção do devido abastecimentos das populações ao redor do mundo, com o novo cenário, o governo atual aposta no planejamento do abastecimento emergencial, tendo um posicionamento de conter os prejuízos, pois no momento um projeto preventivo não possui viabilidade no porto.

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as medidas aplicadas define diretamente no isolamento social, onde a cadeia de produção e comercialização deve permanecer sem modificações, assim como serviços essenciais, como na saúde, no saneamento, uma vez que a demanda não será reduzida pela crise, tratando-se do Brasil, pois é o país considerado o grande celeiro perante a outros países, principalmente na produção de alimentos, o campo permanecerá firme, perante as dificuldades, visando um futuro próspero e principalmente saudável.

REFERÊNCIAS

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