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São Paulo mantém índices superiores a 90% de vacinação contra a brucelose

Nos últimos cinco anos o estado de São Paulo vem registrando índices superiores a 90% na vacinação contra a brucelose.

No primeiro semestre de 2019, 95,61% do total de 468.999 das fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas) com idade entre três e oito meses do rebanho paulista foi imunizado. O maior índice registrado até então (no primeiro semestre de 2018) foi de 94,90%. Os dados são do sistema Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Com relação às propriedades, 91,70% das 50.572 com registro de fêmeas na faixa etária indicada informaram a vacinação.

“O criador tem-se mostrado consciente da importância de manter seus animais vacinados e, no caso da brucelose, é uma decisão fundamental para proteger as fêmeas bovídeas durante toda a vida evitando descarte de animal e prejuízo econômico”, disse o médico veterinário da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Klaus Saldanha Hellwig, que junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária responde pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PECEBT).

A vacinação contra a brucelose é obrigatória desde 2002 no Estado de São Paulo e não tem data específica para ocorrer. É realizada uma única vez, quando as fêmeas estiverem com idade entre 3 e 8 meses. O criador deve seguir o calendário estabelecido no Estado, ou seja, fêmeas vacinadas entre dezembro e maio devem ser declaradas no sistema Gedave até 7 de junho, e as vacinadas entre os meses de junho e novembro devem ser informadas até 7 de dezembro.

Bovinos e Bubalinos

Do total de 468.999 fêmeas bovídeas, com idade entre 3 a 8 meses, registradas no sistema Gedave durante o primeiro semestre de 2019, 465.554 eram bovinas, com índice de vacinação de 95,63% e 3.445 eram bubalinas, com índice de 93,27% de vacinação.

Abaixo, o quantitativo de fêmeas bovinas e o índice de imunização em cada regional de Defesa Agropecuária.

EDA de Andradina – 20.390 – 99,75 %
EDA de Araçatuba – 13.962 – 99,94 %
EDA de Araraquara – 5.560 – 97,07 %
EDA de Assis – 10.456 – 97,66 %
EDA de Avaré – 11.385 – 96,94 %
EDA de Barretos – 5.079 – 87,18 %
EDA de Bauru – 16.459 – 94,50 %
EDA de Botucatu – 12.231 – 91,51 %
EDA de Bragança Paulista – 9.695 – 87,82 %
EDA de Campinas – 5.404 – 82,38 %
EDA de Catanduva – 3.621 – 96,69 %
EDA de Dracena – 16.563 – 99,37 %
EDA de Fernandópolis – 9.693 – 100,00 %
EDA de Franca – 8.179 – 82,52 %
EDA de General Salgado – 16.205 – 99,15 %
EDA de Guaratinguetá – 15.799 – 99,20 %
EDA de Itapetininga – 14.210 – 89,12 %
EDA de Itapeva – 10.884 – 87,75 %
EDA de Jaboticabal – 2.885 – 86,48 %
EDA de Jales – 16.430 – 99,84 %
EDA de Jaú – 5.286 – 98,98 %
EDA de Limeira – 6.272 – 96,81 %
EDA de Lins – 18.252 – 98,06 %
EDA de Marília – 19.479 – 99,76 %
EDA de Mogi das Cruzes – 1.210 – 64,55 %
EDA de Mogi-Mirim – 3.492 – 89,81 %
EDA de Orlândia – 2.839 – 92,96 %
EDA de Ourinhos – 13.141 – 99,91 %
EDA de Pindamonhangaba – 18.394 – 91,07 %
EDA de Piracicaba – 8.326 – 93,90 %
EDA de Presidente Prudente – 35.475 – 95,77 %
EDA de Presidente Venceslau – 34.580 – 97,92 %
EDA de Registro – 3.568 – 94,23 %
EDA de Ribeirão Preto – 5.126 – 81,68 %
EDA de São João da Boa Vista – 14.418 – 99,03 %
EDA de São José do Rio Preto – 16.331 – 91,28 %
EDA de São Paulo – 172 – 62,79 %
EDA de Sorocaba – 6.945 – 89,06 %
EDA de Tupã – 16.937 – 99,87 %
EDA de Votuporanga – 10.221 – 99,80 %
TOTAL DO ESTADO – 465.554 – 95,63 %

A doença

A brucelose é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Brucella. Nos bovinos pode causar aborto; nascimento de bezerros fracos; retenção de placenta; repetição de cio e descargas uterinas com grande eliminação da bactéria, além de inflamação nos testículos, causando prejuízos econômicos aos criadores.

FONTE: Teresa Paranhos  – Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo 

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