Santa Catarina é o quarto maior produtor de orgânicos do Brasil e a produção ganha cada vez mais espaço no estado. Os produtores catarinenses contam agora com uma Política Estadual de Incentivo às Feiras de Produtos Orgânicos. A nova lei, sancionada pelo governador Carlos Moisés da Silva, quer incentivar o consumo de alimentos orgânicos, além de estimular o empreendedorismo e cooperativismo.
“Cada vez mais, os consumidores estão voltando os olhos para os produtos orgânicos e esta se tornou uma importante atividade para os agricultores catarinenses. É uma alternativa de produção que pode agregar valor e trazer mais renda para os produtores rurais”, ressalta o secretário da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa.
Entre os objetivos da Política de Incentivo às Feiras de Produtos Orgânicos estão promover a segurança alimentar, estimular o empreendedorismo e o cooperativismo, contribuir com a economia solidária e conscientizar a população a respeito dos benefícios da alimentação saudável.
A nova lei prevê a organização da cadeia produtiva, simplificação de licenças concedidas aos feirantes e para realização de feiras, programas e projetos voltados para organização de feiras e a possibilidade de convênios entre o Poder Público e a iniciativa privada para o apoio da comercialização de produtos orgânicos.
As feiras de produtos orgânicos serão fiscalizadas pelas autoridades competentes da vigilância sanitária e da defesa do consumidor.
Produção de orgânicos em Santa Catarina
Segundo o Cadastro Nacional de Produtos Orgânicos do Ministério da Agricultura, Santa Catarina é o quarto maior produtor de produtos orgânicos do país. O estado tem 1.275 unidades de produção cadastradas – um aumento de 12,9% em relação a 2017. O município de Santa Rosa de Lima, na região Sul, é o principal produtor do estado.
O que é agricultura orgânica?
A Agricultura Orgânica é um processo de produção agropecuária em que técnicas específicas são adotadas visando preservar a saúde humana e do meio ambiente.
A produção orgânica não utiliza agrotóxicos e fertilizantes solúveis ou sintéticos, organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização.
FONTE: Ana Ceron – Assessoria de Imprensa
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