A retenção de placenta em éguas é um problema comum diante a atividade de equinocultura no Brasil, a enfermidade é caracterizada pela falha ou retardo no tempo ideal da expulsão da placenta ou parte dela, sendo fisiológico em éguas a expulsão total da placenta acontecer em média de trinta minutos a três horas após o parto.
Alguns protocolos são utilizados por médicos veterinários para solucionar este problema e as vezes até os próprios criadores ou funcionários da propriedade tendem a tentar resolver tracionando parte da placenta que se apresenta para fora da vulva, o que é extremamente prejudicial à égua, pois pode mecanicamente lesar o endométrio, causando hemorragias ou prolapso uterino, além disso, este ato pode carrear grande quantidade de bactérias para o interior do útero, o que contribui muito para o desenvolvimento de uma endometrite séptica, esta acontece também no caso de permanência de resíduos da placenta no interior do útero gerando graves problemas para o futuro reprodutivo da égua e também o aparecimento de enfermidades secundárias como a laminite por conta de um quadro de toxemia ou até septicemia sistêmica que pode levar à morte do animal. Existem algumas causas para o surgimento desta enfermidade, que podem estar diretamente relacionadas ao manejo dos animais, físico e ou nutricional.
No manejo físico, ocorre por manter a égua e ambientes sujos ou contaminados que facilitam a contaminação uterina por bactérias como E. coli, Pseudomonas sp, Staphilococcus sp, Streptococcus sp. estas podem causar a retenção de placenta.
No caso do manejo nutricional, esta enfermidade pode ser predisposta por uma alimentação inadequada da égua prenhe;
- Intoxicações por micotoxinas comumente encontradas na silagem ou em bolas de feno (presentes por falhas no armazenamento ou uso inadequado do alimento)
- Déficit nutricional, que pode gerar uma falha no funcionamento normal do organismo e também na produção de hormônios responsáveis pelo ciclo reprodutivo da égua.
- Outro fator importante que pode predispor este problema nas éguas é uma deficiência de Cálcio na alimentação, pois este elemento possui funções extremamente importantes na fisiologia animal, inclusive na contração muscular que é presente e contribui muito no parto e expulsão da placenta do útero. Este ultimo é muito comum em éguas que permanecem em pastos ou piquetes forrados por Brachiaria, este gênero de planta possui altos níveis de oxalatos que sequestram o Cálcio tornando-o indisponível para o organismo do animal.
A Univitta Saúde Animal possui em sua linha uma série de produtos que podem ajudar os criadores e proprietários de éguas prenhes, promovendo saúde e bem estar destas, além de contribuir para o melhor desenvolvimento e manutenção de saúde da mãe e do potro, minimizando assim as possibilidades de complicações durante a gestação, parto e fase de aleitamento.
O MoS é um adsorvente de amplo espectro de micotoxinas que pode e deve ser utilizado na alimentação de éguas que consomem silagem ou feno pré secado em bolas, este produto age neutralizando as micotoxinas presentes no alimento e impedem que elas sejam absorvidas pela égua evitando assim a intoxicação e consequentemente possíveis complicações durante a gestação, parto e período pós parto.
O New Algas, é uma fonte nobre de cálcio para suprir a alta demanda da égua e do feto durante a gestação, podendo ser usado para suplementar as éguas que ingerem Brachiaria, pois disponibiliza um cálcio de altíssima solubilidade e biodisponibilidade, prevenindo também o problema de retenção de placenta.
O ProSACC, é um aditivo probiótico que contribui de diversas formas para a microflora intestinal natural dos animais, melhorando significativamente a digestão e consequentemente a absorção dos nutrientes presentes na alimentação, além de auxiliar no ganho de peso e desenvolvimento da égua e do feto, produção de vitaminas, promove saúde intestinal, isso contribui também para a produção de um leite de melhor qualidade para o potro inclusive em questão de anticorpos se inicialmente suplementadas no terço final de gestação.
FONTE: Jayme Rocha – UNIVITTA SAÚDE ANIMAL