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Edemas e infecções mamárias em vacas leiteiras prejudicam a produtividade no campo

Vacas de alto rendimento estão mais propensas à doença, pois têm maior fluxo sanguíneo nos vasos que irrigam o órgão

O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo, ocupando a 5ª posição no ranking global. Com um mercado tão amplo e competitivo, um rebanho com alto índice de produtividade e qualidade é fundamental para os criadores. No entanto, paralelamente ao aumento da produção, podem aparecer distúrbios fisiológicos e metabólicos – como o edema de úbere (comumente conhecido como edema de mama) -, que causam danos à saúde do animal e prejuízos econômicos aos produtores.

De acordo com a médica-veterinária da UCBVET Saúde Animal, Amanda Jaculi, o edema de úbere é caracterizado por um acúmulo excessivo de líquidos no espaço entre as células do tecido mamário e pode se estender, em casos mais graves, para a vulva, o abdômen e os membros posteriores. “Muitas pessoas desconhecem o assunto e acreditam que o aumento da mama representa apenas grande quantidade de leite e uma ótima produtividade. Mas é extremamente importante saber diferenciar um úbere saudável de um doente, para evitar prejuízos tanto ao animal como ao criador”, explica.

Segundo Amanda, as causas primárias ainda não são cientificamente comprovadas. “Sabe-se, porém, que existe um fator hereditário envolvido e que o problema é observado com incidência maior em novilhas de primeira cria. A doença também pode ser associada à gestação e a dietas muito energéticas, ricas em sódio e potássio”, afirma. Ela ressalta, ainda, que vacas de alta produtividade estão mais propensas à doença, pois têm maior fluxo sanguíneo nos vasos que irrigam o órgão. “Esse aumento promove maior pressão contra as paredes dos vasos, aumentando sua permeabilidade e causando a formação do edema”, completa.

Prevenção

Entre as medidas preventivas mais recomendadas, estão as relacionadas ao manejo, como, por exemplo, reduzir a quantidade de grãos fornecidos no pré-parto das novilhas e vacas de alta produção, exercitar os bovinos com caminhadas antes e depois do parto e praticar ordenhas frequentes e controladas no pós-parto. De acordo com a médica-veterinária Amanda Jaculi, essas práticas auxiliam a evitar não só o edema de úbere, mas também as infecções causadoras de mastite.

Cortvet, anti-inflamatório hormonal de ação rápida

Para apoiar a recuperação das vacas e novilhas, a UCBVET Saúde Animal desenvolveu um protocolo de tratamento de edema: a associação dos medicamentos Cortvet e Apyron. O primeiro é um anti-inflamatório hormonal à base de Dexametasona, indicado em todos os quadros clínicos que necessitam de uma resposta rápida. Já o Apyron é um diurético que contribui para a redução da doença e, como benefício adicional, exerce uma ação antisséptica sobre o trato urinário, combatendo eventuais infecções.

O diurético Apyron tem ação antisséptica sobre o trato urinário e combate eventuais infecções

“É importante destacar que o uso dos medicamentos deve ser prescrito pelo médico-veterinário, que poderá fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento ao animal”, adverte Amanda.

Sobre a UCBVET

Fundada em 1917, a indústria farmacêutica centenária UCBVET atua em todo o território nacional e exporta para países da América Latina, África e Oriente Médio. Possui uma unidade industrial em Jaboticabal e uma unidade de negócios em Ribeirão Preto, ambas no interior de São Paulo.

Sua equipe é composta por profissionais altamente qualificados, incluindo médicos-veterinários, farmacêuticos, químicos, biólogos e zootecnistas. Atualmente, tem no portfólio 57 produtos em 106 apresentações, destinados ao tratamento de cães, gatos, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equinos e aves. São antimicrobianos, anti-inflamatórios, analgésicos, antitóxicos, reconstituintes orgânicos, endectocidas, endoparasiticidas, ectoparasiticidas e hormônios.

Mais informações em www.ucbvet.com

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